quarta-feira, 29 de agosto de 2012

FUMO NO ÁLCOOL!

Olá Pessoas!

O texto abaixo é apenas a minha indignação sobre fatos, fatos que não mudam as atitudes tomadas pelas pessoas. O que mais seria necessário?


Fumo no Álcool


Nós evoluímos. A ciência evolui. Nós aprendemos mais sobre o que é nocivo e procuramos formas de nos proteger daquilo que poderá nos fazer mal, uma prevenção. O nosso Governo que deve, entre outras coisas, cuidar da nossa saúde, tem que buscar maneiras de alertar sobre os riscos e coibir cada vez mais o crescente consumo de substâncias nocivas aos cidadãos.
Tudo muito bonito e fácil. Até por que o Governo realmente aperta e muito quando o assunto é o fumo, o maldito cigarro, que destrói muitas vidas, aumentando-se a chance de uma pessoa normal desenvolver mais de 17 tipos de câncer em mais de 30% em relação a um não fumante.
Mas aí chega a minha revolta: E o Álcool?
Por que o Governo não bate de frente tão fortemente contra o consumo de álcool no Brasil? Por que também não se proíbem as propagandas, sempre com pessoas bonitas e famosas, como fazem com o cigarro? Por que não colocam fotos chocantes nas embalagens das bebidas alcoólicas? Por que as redes de televisão não ficam fazendo mil e uma matérias sobre os males do álcool como fazem em relação ao cigarro?
Afinal de contas, qual desses dois vilões destrói mais vidas no nosso País?
Em dados reais do Ministério da Saúde, entre os anos de 2006 e 2010 tivemos 40.642 mortes no país causadas pelo consumo de drogas lícitas (cigarro e álcool) e ilícitas (cocaína, crack, heroína, êxtase, etc...). Desse número gigantesco temos 34.573 mortes causadas pelo consumo de álcool, 4625 pelo consumo de cigarro e 354 pelo consumo de cocaína, ou seja, apenas o álcool foi responsável por quase 85% dos óbitos por drogas. E que fique claro que essas mortes contabilizam apenas pessoas que ingeriram essas drogas diretamente, não estão contabilizados as mortes em acidentes de trânsito que aqui para os mais curiosos fica o número do ano passado: 35000 mortes no trânsito por motoristas que consumiram bebida alcoólica, considerando-se o total de pessoas que morreram por estarem dirigindo bêbadas e as vitimas que elas fizeram e nem sempre o culpado morre, nem sequer fica preso. Em questões de mortes no trânsito, 88% das mortes são causadas por motoristas alcoolizados. É muita coisa mesmo.
Entre os estados em que o álcool mais mata, estão em ordem por densidade demográfica: Minas Gerais, Ceará, São Paulo e Paraná. Já o cigarro leva a mais mortes nos estados do Rio Grande do Sul, Piauí e Rio Grande do Norte.
O percentual de brasileiros que bebem ou que já experimentaram alguma bebida alcoólica é de 78% da população, e não estamos falando apenas de adultos aqui!
Então por que o álcool não é visto como vilão pelo Governo?
Impostos, sempre eles! O lucro da maior cervejaria do Brasil, que tem uma fatia de mercado nacional de 70% e também opera na Argentina com fatia de mercado igual, no Uruguai, Bolívia e Paraguai com 90% foi de R$ 2,34 bilhões, gerando 20000 empregos diretos e mais um gigantesco número de empregos indiretos. Bonito? Não se levarmos em conta o número de crianças que nascem com algum distúrbio causado por ingestão de álcool durante a gravidez: cerca de 30000 crianças ao ano.
Quanto o governo tem que gastar com os acidentes e as crianças por ano? Cerca de 7% do PIB nacional. È muita coisa.
O lucro na indústria do cigarro foi de R$ 1,45 bilhão em um ano. O lucro do álcool mencionado anteriormente foi apenas nos três primeiros meses desse ano!!!
A cerveja tem livre propaganda. O vinho, a cachaça e o cigarro teem suas restrições na Lei 9294/96. O cigarro tem uma taxação maior de impostos para se aumentar o valor, para reduzir o consumo, a cerveja é mais barata!
Cabe aqui especificar: não é por que o uso de outras drogas matam menos que o álcool que deveríamos então liberá-las; não! Elas são tão destrutivas como o próprio álcool.
Talvez seja muito difícil acompanhar a morte de um paciente com câncer causado pelo cigarro, mas também é difícil ver uma paciente com cirrose hepática avançada. Talvez seja mais nojento uma pessoa fumar perto de você do que estar bebendo uma latinha de cerveja, mas eu até hoje não vi ninguém morrer por não ser fumante e aspirar a fumaça de um fumante.
Eu também não vejo muitos acidentes de trânsito causados por alguém que acabou de fumar um cigarro e saiu dirigindo, mas já vi enormes tragédias do pessoal da latinha de cerveja.
Não que um fumante por desvio de atenção, se fumar enquanto dirige, não possa causar um acidente, mas eu ainda iria preferir andar de carro com o fumante.
Fumar mata mais os próprios fumantes, já o álcool extrapola todos os limites do bom senso.
  E ainda assim a guerra é toda apenas em cima do cigarro enquanto o álcool passeia livre, leve e solto, idiotizando nossa juventude, matando os inocentes e alegrando os retardados!

Aconselho para quem tem um pouco de conhecimento de linguagem técnica a tese de mestrado da Doutora Lisa Isabel Baptista Gonçalvez. E lembrando sempre da campanha emcabeçada pelo CQC: Não foi Acidente! Por favor, assinem.

PARA MAIS DO MESMO:


-----------------------------------------------PAUSA-----------------------------------------------------
Uma pequena curiosidade escolar que eu sempre tenho e não consigo explicar aos outros por causa dos números envolvidos: Afinal como eu sei que um metro é um metro exatamente?
Na sequência da Teoria de Relatividade Restrita de Einstein, em que a velocidade de propagação da luz no vazio é uma constante fundamental da natureza, c = 299 792 458 m/s, e como o segundo é definido com uma precisão relativa muito superior ao da barra padrão em França, o metro passou, em 1983, a ser definido indirectamente, a partir da medida do tempo em segundos (s):

O metro é uma unidade de distância que se define como o comprimento da trajectória percorrida no vácuo pela luz durante um intervalo de tempo que corresponde à fracção 1/299792458 de segundo.


Tentarei observar tal fenômeno ligando uma lâmpada dentro de uma embalagem selada à vácuo!
------------------------------------------------------FIM DA PAUSA-----------------------------------------------------


Um pouco de coisas loucas:

Sobre o tempo:

Minhas viagens no tempo se tornam cada vez mais exaustivas.
Antes era mais fácil voltar a o passado, ouvindo as velhas e boas músicas, vendo novamente os filmes clássicos da minha infância, os desenhos que me grudavam na frente da TV ou me faziam fazer voltar correndo do colégio para casa. Olhar os álbuns de fotos, tentar reconhecer quem a gente nem mesmo sabia que estava na foto. O passado sempre é um lugar prazeroso quando sabemos por onde buscar o túnel de volta a ele.
Ir para o futuro torna-se um pouco mais complicado. Para isso eu apenas tenho as ficções científicas e as histórias em quadrinhos, um desenho ou outro futurista, mas mesmo assim nunca são tão precisos quanto queríamos que fossem, ainda quero ver o teletransporte, o raio laser em armas, as naves espaciais que viajam em “dobras”. Com os filmes de hoje consigo ter idéias com mais qualidade de definição do que está ou não por vir, mas dependo que as mentes brilhantes desse planeta gostem dos mesmos filmes que eu.
O presente eu não sei se ainda gosto dele. Acho que ele já foi melhor em outros dias e torço para que volte a ficar bom em dias vindouros. O fato é que esse presente está ficando cada vez mais “burro”, mais amplamente indiferente e me trazendo notícias ruins do passado e perspectivas idiotas para um futuro. Não quero rever esse passado ou imaginar o futuro desse nosso atual presente, preferia voltar pra muito antes, em outros presentes e continuar a sonhar com o futuro que conheço.
O fato e que viajar no tempo tem ficado mais difícil, a maldição do futuro é que ele vai acabando com meu processador central, minha memória é de períodos anteriores ao hoje e vai se desgastando como qualquer máquina, o passado vai se perdendo e não consigo mais encontrar as portas para acessá-lo.
Do futuro me resta a esperança de continuar a vê-lo pelos olhos criativos, mas me desespera o fato de saber que talvez eu vá ficando limitado demais até para apreciar certas coisas.
E assim vou me encontrando cada vez mais preso a um único tempo: O presente! E eu não gosto deste presente!

Obs: Apesar do texto parecer refletir a opinião geral do autor, eu apenas não concordo com a parte de não gostar do presente!

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Sobre pessoas:

Dona Célia...

Dona Célia é uma sexagenária.
Antes, na juventude teve duas filhas, feias que doíam, mas casaram mais rápido que o tempo que levaram as rugas a aparecerem na face de Dona Célia.
De uma das filhas, mais pobre que o berço de onde veio, Dona Célia teve que aceitar Leozinho, que então virou o típico garoto criado com a avó.
Leozinho saiu-se um viadinho. Não por culpa do destino ou da velha senhora, apenas essas opções que a vida oferece e pegamos ou largamos. Ele apenas resolveu pegar com unhas, dentes, língua e o que mais ali se agarrasse.
Dona Célia sempre fora paciente, de aceitar os fatos da vida como eles acontecessem sem reclamar, apenas queria tirar o melhor que cada situação pudesse lhe oferecer em termos de alegria e felicidade.
Uma certa vez Leozinho queria convidar alguns amigos para uma festinha na casa da velhinha. Dona Célia apesar dos 65 anos tinha uma audição impressionante, já Leozinho além de bicha era meio surda. O diálogo fora rápido para pedir a permissão:
- Então minha vó, quero convidar alguns amigos para virem aqui festar, posso eu?
- Não vejo problema algum meu amado neto, mas não são seus amigos muito desviados?
- Dez não minha vó, chamarei logo uns vinte para alegrar geral.
A festa se deu e Dona Cecília tanto se animou que resolveu que era hora de dar mais atenção a si mesma: foi até uma clínica e resolveu concertar os estragos que a gravidade fizera em seus seios com uma reparação plástica.
Por um erro de leitura o médico na cirurgia não apenas melhorou os peitos como também tirou-lhe a rugas e acertou-lhe a bunda.
Tal fato feito, Dona Célia nem mesmo quis voltar e reclamar, pois além de ter tido três ao preço de um, já não acha nem mesmo tempo para parar de namorar.

Coruja: Era pra ter a frase "A velhinha safadinha tinha um neto bichinha", mas iam achar que sou preconceituoso com as velhas e com os gays. Mas quem me conhece sabe que isto não procede!




Por hoje é só, fiquem com uma linda fotenha da natureza:

FUI-ME!!!

Um comentário:

  1. nunca fui de ler blog, a maioria sem nexo, mais cunhado você se superou, parabéns agora tenho que tentar parar de fumar....

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