Vamos hoje a mais uma das minhas opiniões sobre tudo! Hoje a pauta é sobre música.
A Música ou a Letra?
Antes de qualquer coisa eu sei
que o título ficaria melhor se fosse escrito como: A Melodia ou a Letra? Porém usarei da outra forma por achar mais
fácil me fazer entender.
Temos hoje diversos estilos
musicais e cada um deles trás uma série de peculiaridades atraindo certo número
de admiradores. Há estilos que conseguem agradar vários tipos de pessoas e há
alguns que tornam-se mais específicos para um ou outro grupo. Indiferente de
agradarem a todos ou desagradar à maioria, a música como qualquer outra coisa
neste mundo é feita para quem a vê com bons olhos, melhor ainda, a ouve com
bons ouvidos, e sendo esses ouvidos os seus ou os meus, serão eles a escolherem
o melhor ritmo para cada um de nós.
Desde muito cedo me senti atraído
mais pelas músicas em língua inglesa do que as nacionais. Achava a sonoridade
melhor e apesar de não entender até então nada do que os artistas tentavam
expressar nas letras gringas, ainda assim eu abraçava muito mais a cultura
musical americana e britânica. O motivo? Simples. Por causa das letras das
músicas de nosso pátrio solo, por vezes eu as achava terríveis e até meio
imbecis. Não conseguia entender como alguém podia curtir músicas com tais
letras. Isso me levava a gostar de músicas onde eu, da letra, nada percebia,
mas o ritmo me agradava.
Pois o tempo passou, eu fiz
alguns cursos de Inglês, como falamos por aqui, e passei a entender também as
letras importadas. Eu sempre achei, mesmo antes de aprender a entender outra
língua, que as letras deveriam, basicamente, falar mais ou menos as mesas
coisas que eram cantadas aqui, ou seja, amor, dor de cotovelo, apaixonismos e
por aí vai. E eu não estava errado. Parece mesmo que falar dos mistérios da
paixão, com as coisas boas e ruins, é a forma preferida de inspiração para
diversos artistas do mundo todo. Uma decepção? Até que não. As músicas
continuam bonitas, legais de serem ouvidas, mas eu confesso: prefiro as músicas
que trazem essências em suas letras além do bom balanço.
As minhas preferias são sempre
aquelas que fazem alguma crítica sobre algum acontecimento no mundo, as que
fazem você ficar pra cima, dizendo para nunca desistir e até mesmo as mais
tristes, desde que não fiquem falando o tal do “amor volta pra mim”, mas deixo
aqui registrado que até mesmo isso, feito com o meu ritmo musical preferido se
torna muito bom. E é exatamente por isso que eu não gosto de criticar o tipo de
música que as outras pessoas escolhem ouvir. A música em si, a melodia, a
junção de acordes, instrumentos e efeitos é o que nos atrai no primeiro
momento, é o que na verdade nos aproxima do tom que nossa mente mais irá se
adaptar e aceitar e após isso a letra vem como um bom complemento e conforme a
voz do interprete isso melhora em muito todo o conjunto, em alguns casos apenas
atrapalha.
Eu acredito sinceramente que a
melodia (música) veio antes de qualquer letra ser colocada junto a ela, até
aceito as teorias que dizem que as letras também eram cantadas inicialmente sem
algum acompanhamento e que com o tempo e o surgimento de alguns instrumentos
musicais, alguém em algum dia inspirado juntou as duas coisas. De lá pra cá
definimos, muito, o que viria a ser uma canção completa. Se lá pela idade média
a música era apenas o que se apresentava em grandes orquestras para os nobres,
enquanto aos pobres restavam algum tipo de violão e as cantigas dos viajantes,
hoje já temos um modelo que é frequentemente seguido pela maioria, ou seja,
primeira estrofe, segunda estrofe, refrão, solo de alguma coisa, terceira
estrofe, repete primeira ou segunda estrofe, refrão, refrão e por aí vai, nem
sempre, claro, nessa ordem.
No meu ponto de vista, o que
geralmente importa ao ouvinte é mais a música que a letra. Prova seriam
praticamente as músicas eletrônicas, como psy ou house, muito executadas nas
raves. Poucas têm letra, mas o som não para um segundo. Também não conseguiria
entender os seguidores do funk brasileiro se não fosse apenas pelo som, que
particularmente já considero um tanto ruim, mas por vezes divertido.
Sendo assim posso entender alguns
fenômenos musicais que surgem em nossa era, mesmo sob forte críticas daqueles
que se dizem entendidos no assunto, como, por exemplo, Justin Beaber.
Fabricado? Talvez, mas desde cedo sabe-se que o rapaz canta bem, toca alguns
instrumentos e além disso dança muito. Ora essa, eu não sou fã do estilo
musical e nem ouço as músicas dele por vontade própria, mas que ele tem
talento, isso não se pode negar. Alguém que não goste dele poderá gostar de
Black Eyed Peas, da Fergie e WILL.I.AM, ritmo super dançante, porém já viram as
letras se traduzidas? Pois é, algumas delas dariam perfeitamente um bom funk
carioca por aqui.
Ainda considerando que a música
nos atrai mais que a própria letra, temos o DJ sul coreano Psy e sua Gangnam
Style, o que é divertido nela? Para mim é apenas o ritmo e o vídeo-clipe,
considero que ele chegou numa excelente fórmula pra combinar as harmonias e
fazer uma canção que pega logo de cara diferentes tipos de pessoas, afinal ele
já lançou oito discos em seu país, mas a letra em si é uma decepção, aqui é bom
não entender mesmo. Mas que é boa é.
Mas eu continuo sempre a minha
busca pelo meu ideal artístico musical, para mim as melhores sempre serão as
que combinam uma letra com conteúdo inteligente e a música como complemento,
claro que quanto mais diversificadas, melhor.
Para listar algumas dentro deste estilo eu mencionaria e recomendaria:
U2 com Sunday Bloody Sunday. Michael Jackson
com Black or White. Queen com Is This The World That We Created!, The
Cranberries com Bosnia. John Lennon com Imagine. Legião Urbana com Que
País é esse?
Isso só para citar algumas, tem
muitas, muitas outras fantásticas, mas para citar uma pequena fração de todas
elas, eu precisaria de muitas páginas. A síntese de tudo o que envolve a música
é o despertar do interesse do ouvinte em adquirir o produto musical. Isso se
faz com pesquisa de mercado e investimento no interesse demonstrado pela
maioria. Em algum tempo se faz mais rock ou pop, às vezes rap ou reggae e temos
espaço na grande indústria até mesmo para sons alternativos, mas basear-se na
indústria fonográfica é ir com a maioria e nem sempre a maioria pensa por si
própria.
Minha dica é: Fuja do que dizem
ser bom para você ouvir e descubra sozinho o que mais lhe agrada. Pesquise
sobre diversos artistas que trabalham o som que você gosta e, por favor, não
discuta a música, apenas curta ela e respeite as outras pessoas, desde que elas
não queriam forçar você a gostar do que elas gostam.
Quanto a mim, agradeço aos meus
queridos amigos Jefferson, Fabrício dos velhos tempos e Marcelo por me
apresentarem ao velho e bom Rock and Roll.
-------------------------------------------------PAUSA--------------------------------------------------
Seguindo a linha sobre músicas,
esses tempos eu me deparei com um vídeo, já há muito executado no youtube, do
grupo The Axis of Awesome´s (uma banda meio cômica que também faz um som legal),
sobre como é possível através de um mesmo acorde básico formarmos várias músicas
diferentes e de sucesso no mundo inteiro. O vídeo é bem produzido e prova que
de certa forma há sons que a maioria das pessoas aceita melhor que outros,
desta forma para se fazer uma boa música, ou pelo menos uma que será sucesso,
basta você usar esse acorde de pano de fundo, uma letra bonitinha e então
completar com o instrumental necessário. Só não sei se eles conseguiram
produzir alguma música assim!
Para mais do mesmo: http://www.youtube.com/watch?v=oOlDewpCfZQ
--------------------------------------------FIM DA PAUSA----------------------------------------------
A SABEDORIA DA CORUJA
É do conhecimento popular que, quando
um grupo de amigos sai para se divertir, nem sempre todos se dão bem na balada
e alguns voltam sozinhos para casa, inteiramente bêbados e então o pior pode
acabar acontecendo, aqueles que ainda não estão sob efeito do álcool podem acabar
se apoderando da porta de saída de seus incautos colegas. Isso é o famoso C* de
Bêbado Não Tem Dono!
Sabedoria: Sempre fique bêbado
DEPOIS dos seus amigos!
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RECONTANDO UM CONTO
Da incrível série de revisões literárias que acabei de criar, fiquem com um pedacinho de:
Rojeu e Mulieta
Em uma noite estralada, debruçada
em uma sacada, a nobre moça de olhar esperançoso ficava a sonhar amores por um
moço formoso.
Sem hesitar e ao menos pensar, a
jovem deixa sair de sua boca palavras ao ar:
- Rojeu, Rojeu, onde estás, oh
amor meu?
O jovem enxerido, que por amor
havia no arbusto se escondido, se faz revelar à luz do luar:
- Minha amada Mulieta, aqui estou
eu olhando de baixo para ti e vendo a tua.... Linda silhueta!
Os dois trocam incontáveis frases
harmoniosas, nenhuma delas com intenções pecaminosas, mas a moça mais
entusiasmada já queria que o moço subisse para a sacada:
- Venha meu querido, não fiquemos
apenas na vontade, jogarei minhas tranças para puxar-te!
O moço estranhou esse ponto do
conto, não lembrava de sua amada ter um cabelo tão longo:
- Mas o que a acometeste meu
pedacinho de céu, mudastes e agora és Rapunzel?
A moça em retribuição mostrou um
pouco de mau humor ao jovem falastrão:
- Ora essa, subas logo e não me
estorves. Humf... Logo vi que não eras como meu Jorge.
- Jorge? De quem falas com ares
tão contentes? Seria esse um de meus concorrentes?
- Oh querido desinformado, a
única vantagem que tens sobre Jorge é que és tu o meu amado.
O pobre mancebo agora irado, um
celular de seu bolso havia tirado.
A nobre donzela preocupada, falou
desesperada:
- O que foi meu amor, por que
tanto transtorno. Venhas até mim, afinal ainda não és um corno.
- Tu já não me interessas, já que
pensas em outro, para mim não prestas.
A jovem então agitada rumou para
dentro de seu quarto, saindo da sacada. O jovem irritado, em seu telefone
apertava forte o teclado.
“ Mas que droga!” Pensou ele. “
Por que será que sempre quando eu ligo a Bela Adormecida não atende?”
E fim!
Sim, é possível comer Romeu e Julieta ao mesmo tempo! |
FUI-ME!!!
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