sexta-feira, 5 de outubro de 2012

A LETRA OU A MÚSICA?

Olá pessoas!

Vamos hoje a mais uma das minhas opiniões sobre tudo! Hoje a pauta é sobre música.


A Música ou a Letra?

Antes de qualquer coisa eu sei que o título ficaria melhor se fosse escrito como: A Melodia ou a Letra?  Porém usarei da outra forma por achar mais fácil me fazer entender.
Temos hoje diversos estilos musicais e cada um deles trás uma série de peculiaridades atraindo certo número de admiradores. Há estilos que conseguem agradar vários tipos de pessoas e há alguns que tornam-se mais específicos para um ou outro grupo. Indiferente de agradarem a todos ou desagradar à maioria, a música como qualquer outra coisa neste mundo é feita para quem a vê com bons olhos, melhor ainda, a ouve com bons ouvidos, e sendo esses ouvidos os seus ou os meus, serão eles a escolherem o melhor ritmo para cada um de nós.
Desde muito cedo me senti atraído mais pelas músicas em língua inglesa do que as nacionais. Achava a sonoridade melhor e apesar de não entender até então nada do que os artistas tentavam expressar nas letras gringas, ainda assim eu abraçava muito mais a cultura musical americana e britânica. O motivo? Simples. Por causa das letras das músicas de nosso pátrio solo, por vezes eu as achava terríveis e até meio imbecis. Não conseguia entender como alguém podia curtir músicas com tais letras. Isso me levava a gostar de músicas onde eu, da letra, nada percebia, mas o ritmo me agradava.
Pois o tempo passou, eu fiz alguns cursos de Inglês, como falamos por aqui, e passei a entender também as letras importadas. Eu sempre achei, mesmo antes de aprender a entender outra língua, que as letras deveriam, basicamente, falar mais ou menos as mesas coisas que eram cantadas aqui, ou seja, amor, dor de cotovelo, apaixonismos e por aí vai. E eu não estava errado. Parece mesmo que falar dos mistérios da paixão, com as coisas boas e ruins, é a forma preferida de inspiração para diversos artistas do mundo todo. Uma decepção? Até que não. As músicas continuam bonitas, legais de serem ouvidas, mas eu confesso: prefiro as músicas que trazem essências em suas letras além do bom balanço.
As minhas preferias são sempre aquelas que fazem alguma crítica sobre algum acontecimento no mundo, as que fazem você ficar pra cima, dizendo para nunca desistir e até mesmo as mais tristes, desde que não fiquem falando o tal do “amor volta pra mim”, mas deixo aqui registrado que até mesmo isso, feito com o meu ritmo musical preferido se torna muito bom. E é exatamente por isso que eu não gosto de criticar o tipo de música que as outras pessoas escolhem ouvir. A música em si, a melodia, a junção de acordes, instrumentos e efeitos é o que nos atrai no primeiro momento, é o que na verdade nos aproxima do tom que nossa mente mais irá se adaptar e aceitar e após isso a letra vem como um bom complemento e conforme a voz do interprete isso melhora em muito todo o conjunto, em alguns casos apenas atrapalha.
Eu acredito sinceramente que a melodia (música) veio antes de qualquer letra ser colocada junto a ela, até aceito as teorias que dizem que as letras também eram cantadas inicialmente sem algum acompanhamento e que com o tempo e o surgimento de alguns instrumentos musicais, alguém em algum dia inspirado juntou as duas coisas. De lá pra cá definimos, muito, o que viria a ser uma canção completa. Se lá pela idade média a música era apenas o que se apresentava em grandes orquestras para os nobres, enquanto aos pobres restavam algum tipo de violão e as cantigas dos viajantes, hoje já temos um modelo que é frequentemente seguido pela maioria, ou seja, primeira estrofe, segunda estrofe, refrão, solo de alguma coisa, terceira estrofe, repete primeira ou segunda estrofe, refrão, refrão e por aí vai, nem sempre, claro, nessa ordem.
No meu ponto de vista, o que geralmente importa ao ouvinte é mais a música que a letra. Prova seriam praticamente as músicas eletrônicas, como psy ou house, muito executadas nas raves. Poucas têm letra, mas o som não para um segundo. Também não conseguiria entender os seguidores do funk brasileiro se não fosse apenas pelo som, que particularmente já considero um tanto ruim, mas por vezes divertido.
Sendo assim posso entender alguns fenômenos musicais que surgem em nossa era, mesmo sob forte críticas daqueles que se dizem entendidos no assunto, como, por exemplo, Justin Beaber. Fabricado? Talvez, mas desde cedo sabe-se que o rapaz canta bem, toca alguns instrumentos e além disso dança muito. Ora essa, eu não sou fã do estilo musical e nem ouço as músicas dele por vontade própria, mas que ele tem talento, isso não se pode negar. Alguém que não goste dele poderá gostar de Black Eyed Peas, da Fergie e WILL.I.AM, ritmo super dançante, porém já viram as letras se traduzidas? Pois é, algumas delas dariam perfeitamente um bom funk carioca por aqui.
Ainda considerando que a música nos atrai mais que a própria letra, temos o DJ sul coreano Psy e sua Gangnam Style, o que é divertido nela? Para mim é apenas o ritmo e o vídeo-clipe, considero que ele chegou numa excelente fórmula pra combinar as harmonias e fazer uma canção que pega logo de cara diferentes tipos de pessoas, afinal ele já lançou oito discos em seu país, mas a letra em si é uma decepção, aqui é bom não entender mesmo. Mas que é boa é.
Mas eu continuo sempre a minha busca pelo meu ideal artístico musical, para mim as melhores sempre serão as que combinam uma letra com conteúdo inteligente e a música como complemento, claro que quanto mais diversificadas, melhor.  Para listar algumas dentro deste estilo eu mencionaria e recomendaria:
U2 com Sunday Bloody Sunday. Michael Jackson com Black or White. Queen com Is This The World That We Created!, The Cranberries com Bosnia. John Lennon com Imagine. Legião Urbana com Que País é esse?
Isso só para citar algumas, tem muitas, muitas outras fantásticas, mas para citar uma pequena fração de todas elas, eu precisaria de muitas páginas. A síntese de tudo o que envolve a música é o despertar do interesse do ouvinte em adquirir o produto musical. Isso se faz com pesquisa de mercado e investimento no interesse demonstrado pela maioria. Em algum tempo se faz mais rock ou pop, às vezes rap ou reggae e temos espaço na grande indústria até mesmo para sons alternativos, mas basear-se na indústria fonográfica é ir com a maioria e nem sempre a maioria pensa por si própria.
Minha dica é: Fuja do que dizem ser bom para você ouvir e descubra sozinho o que mais lhe agrada. Pesquise sobre diversos artistas que trabalham o som que você gosta e, por favor, não discuta a música, apenas curta ela e respeite as outras pessoas, desde que elas não queriam forçar você a gostar do que elas gostam.
Quanto a mim, agradeço aos meus queridos amigos Jefferson, Fabrício dos velhos tempos e Marcelo por me apresentarem ao velho e bom Rock and Roll. 

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Seguindo a linha sobre músicas, esses tempos eu me deparei com um vídeo, já há muito executado no youtube, do grupo The Axis of Awesome´s (uma banda meio cômica que também faz um som legal), sobre como é possível através de um mesmo acorde básico formarmos várias músicas diferentes e de sucesso no mundo inteiro. O vídeo é bem produzido e prova que de certa forma há sons que a maioria das pessoas aceita melhor que outros, desta forma para se fazer uma boa música, ou pelo menos uma que será sucesso, basta você usar esse acorde de pano de fundo, uma letra bonitinha e então completar com o instrumental necessário. Só não sei se eles conseguiram produzir alguma música assim!
--------------------------------------------FIM DA PAUSA----------------------------------------------

                            A SABEDORIA DA CORUJA

É do conhecimento popular que, quando um grupo de amigos sai para se divertir, nem sempre todos se dão bem na balada e alguns voltam sozinhos para casa, inteiramente bêbados e então o pior pode acabar acontecendo, aqueles que ainda não estão sob efeito do álcool podem acabar se apoderando da porta de saída de seus incautos colegas. Isso é o famoso C* de Bêbado Não Tem Dono!

Sabedoria: Sempre fique bêbado DEPOIS dos seus amigos!

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RECONTANDO UM CONTO


Da incrível série de revisões literárias que acabei de criar, fiquem com um pedacinho de:


Rojeu e Mulieta


Em uma noite estralada, debruçada em uma sacada, a nobre moça de olhar esperançoso ficava a sonhar amores por um moço formoso.
Sem hesitar e ao menos pensar, a jovem deixa sair de sua boca palavras ao ar:
- Rojeu, Rojeu, onde estás, oh amor meu?
O jovem enxerido, que por amor havia no arbusto se escondido, se faz revelar à luz do luar:
- Minha amada Mulieta, aqui estou eu olhando de baixo para ti e vendo a tua.... Linda silhueta!
Os dois trocam incontáveis frases harmoniosas, nenhuma delas com intenções pecaminosas, mas a moça mais entusiasmada já queria que o moço subisse para a sacada:
- Venha meu querido, não fiquemos apenas na vontade, jogarei minhas tranças para puxar-te!
O moço estranhou esse ponto do conto, não lembrava de sua amada ter um cabelo tão longo:
- Mas o que a acometeste meu pedacinho de céu, mudastes e agora és Rapunzel?
A moça em retribuição mostrou um pouco de mau humor ao jovem falastrão:
- Ora essa, subas logo e não me estorves. Humf... Logo vi que não eras como meu Jorge.
- Jorge? De quem falas com ares tão contentes? Seria esse um de meus concorrentes?
- Oh querido desinformado, a única vantagem que tens sobre Jorge é que és tu o meu amado.
O pobre mancebo agora irado, um celular de seu bolso havia tirado.
A nobre donzela preocupada, falou desesperada:
- O que foi meu amor, por que tanto transtorno. Venhas até mim, afinal ainda não és um corno.
- Tu já não me interessas, já que pensas em outro, para mim não prestas.
A jovem então agitada rumou para dentro de seu quarto, saindo da sacada. O jovem irritado, em seu telefone apertava forte o teclado.
“ Mas que droga!” Pensou ele. “ Por que será que sempre quando eu ligo a Bela Adormecida não atende?”

E fim!
Sim, é possível comer Romeu e Julieta ao mesmo tempo!

FUI-ME!!!



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