Conseguiria imaginar um mundo sem dinheiro?
Como seria simplesmente se tivéssemos que ajudar uns aos outros por gostar de fazer isso ao invés de fazer por ganância?
Não sei se num mundo sem dinheiro as coisas funcionariam bem com o tipo de ser humano que nos tornamos hoje em dia, mas devo deixar claro que não acho ruim existir dinheiro, é algo necessário, apenas somos idiotas demais para saber usar isso de forma correta.
Mas voltarei a meu mundo imaginário sem dinheiro. Nesse mundo o seu José que aprendeu a construir casas me ajudaria a construir uma casa, me ensinaria como fazer e que cuidados eu deveria ter com ela e quando eu precisasse de ajuda em alguma coisa seria só bater na casa do Seu José de novo. Depois de ter minha casa pronta e ter compartilhado dos ensinamentos do Seu José, eu me colocaria a disposição de outras pessoas para ajudá-las a construir suas casas também. Talvez eu fosse, sei lá, um dentista e pudesse em retribuição cuidar dos dentes de meus próximos, também compartilhando meu aprendizado e ensinando a todos como cuidar cada um de sua boca.
Seria mais ou menos como fazemos favores uns para os outros hoje em dia. Você me ajuda em alguma coisa que eu não tenho capacidade de fazer sozinho e em outro dia eu retribuo esse favor com algo que eu saiba fazer por você. O engraçado é que mesmo essa nobre atitude muitas vezes é levada para lados obscuros, de chantagens e pedidos idiotas sobre a pessoa que fica na dependência de um favor.
Tudo isso por que nos tornamos gananciosos e cada vez mais egocêntricos no mal sentido da palavra (sim, ego também tem um lado bom).
Estranho mesmo é pensar que essa minha imaginação de mundo sem dinheiro já existiu, por muitos séculos em tempo muito distante no passado nós não tínhamos dinheiro e demoramos muito para começar a trocar coisas por coisas. Tínhamos apenas uns aos outros, nos amparando, guiando, ensinando, caminhando lado a lado e a única coisa que era exigida em troca era o respeito. Verdade seja dita que nós também não falávamos como hoje, mas não irei entrar na imaginação de um mundo em que não falássemos, se bem que daí não tinha tanta gente falando mal dos outros também...
Eu ainda gostaria de ver um mundo sem dinheiro, mas no momento é impossível. Então se não podemos ficar sem, poderíamos ao menos aprender melhor como usar, distribuir e principalmente entender que não é a quantidade de dinheiro que as pessoas têm que a tornam algo importante no mundo, afinal, quantos de nós não conhecem pessoas que parecem estar a anos luz de evolução nesse planeta e não tem um centavo no bolso? Dinheiro, assim como todas as coisas, deveria ser igual para todo o mundo, pena que nossa mente mesquinha diga que temos de ter de tudo a mais que os outros, afinal somos melhores que todos esses outros, não é?
Mas, melhores que quem?
Nem tudo que conhecemos hoje surgiu exatamente como conhecemos. Por isso acredito que as mudanças muitas vezes podem fazer bem, tanto às pessoas como para a scoisas também. Um bom exemplo disso é o Catchup (prefiro escrever com K, Katchup). Originalmente um condimento surgido na China lá pelo século Sabe-se-lá qual, sevia para acompanhar peixes e era extremamente picante, aliás como muitos molhos feitos na parte oriental do mundo. Usado principalmente pelos pescadores que ficavam dias no mar e se alimentavam, claro, de parte dos peixes que pescavam. O interessante da história é que um dos molhos preferidos do pessoal que devora hambúrgueres e batatas fritas não tinha originalmente TOMATE na fórmula. Foi somente pelos anos de 1876 que o inglês Henry J. Heins acrescentou o tomate à fórmula. Logo depois que começou a ser comercializado com essa nova fórmula o molho chegou aos Estados Unidos e daí pra frente virou febre. Acho que de original mesmo no molho Katchup deve ter ficado apenas o sal (praticamente hoje a base é sal, vinagre, açúcar e molho de tomate), também não acredito que os chineses utilizavam o açúcar, mas nunca se sabe. O que realmente importa é que a incorporação do molho de tomate mudou totalmente a estrutura do molho e com certeza o fez ficar melhor e a prova é a sua utilização até os dias de hoje. Às vezes mudar pode fazer muito bem, até mesmo para algo simples!
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A SABEDORIA DA CORUJA
-Hoje não dá por qeu tenho que resolver um problema com meus parentes.
-Eu adoraria ir, mas surgiu uma questão de última hora importante.
-Não to preparado pra assumir um compromisso sério agora, ainda to enrolado com a minha vida.
-Meu emprego é bom, mas eu queria algo melhor que eu merecesse.
-Ninguém me entende, não peretenço a esse mundo!
-Não sei o que fazer da vida.
-O mundo tá cada vez pior
- blá, blá, blá...
Sabedoria: O problema das pessoas é que elas tem problemas!
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DESventuras Sexuais
Hoje: jogar um jogo
Claro que o título da história de hoje é relembrando Jogos Mortais, porém na época ainda não tinham lançado o filme.
O fato se deu anos e anos passados. Um dos meus grandes amigos naquela era tinha fama de pegador e realmente ele fazia jus a isto e nunca dava, como o pessoal costuma falar, ponto sem nó ou algo assim.
Numa noite ele tinha marcado um encontro com uma moça que há tempos ele tava querendo alguma coisa (nesse caso alguma coisa fica restrita a uns pegas somente), mas tinha um problema: ela iria levar uma amiga e ele ao tinha como escapar se não levasse um amigo. Sabem como isso funciona, você marca um encontro, a moça nunca vai sozinha e leva a amiga pra dar segurança, então cabe a você levar um amigo pra ajudar (tecnicamente jogar o amigo pra cima da outra e se ficar sozinho com a sua mina).
Agora, eu não fui a primeira opção do meu amigo, porque ele sabia o quanto eu era chato e não ficava com qualquer guria que eu não achasse bonita (naquele tempo achar bonita pra mim era a menina ter alguma coisa parecida com seios). Porém ele não arrumou nenhuma outra cobaia e me ligou às pressas. Como eu quase nunca tinha o que fazer e precisava de alguma emoção eu fui.
Para a minha surpresa e a dele também a amiga da moça era bem bonita e nos demos bem. Estávamos todos felizes na frente da casa da amiga do meu amigo, ele feliz por que tinha conseguido o que queria e eu feliz por que tava ficando com uma moça bonita. Lá pelas tantas as duas se entreolharam e fizeram a pergunta:
- Vocês não querem entrar? Quem sabe a gente pode jogar algum jogo de baralho e tals...
Meu querido amigo achou aquilo uma bobagem e como já estava tarde disse que teríamos que ir embora. Elas insistiram um pouco mais, mas como viram que não jogaríamos com elas, aceitaram as nossas despedidas. Nunca mais saímos com elas de novo.
Porquê? Muito simples.
Nos disseram que aquelas meninas quando gostavam muito de quem ficavam, convidavam os rapazes incautos para jogar um joguinho, mas ao contrário do que pensávamos o joguinho não era bem o que estava sendo dito e sim aquilo que você já estava pensando. Praticamente os dois manés deixaram de ter uma ótima diversão por que realmente acharam que iriam jogar cartas, mas o buraco era mais em baixo.
Dou um desconto a nós dois, éramos muito, muito novos ainda e sem tanta mente poluída. Se eu voltasse no tempo..... com certeza outra coisa iria aparecer pra fuder com a situação de qualquer forma. Deixa como está.
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| Essa carta eu não vi! |
Para mais do mesmo:
FUI-ME!!!
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