Quem ler este texto poderá até
pensar que eu sou um anti-romântico e que não acredito no amor e em toda a sua
força. Porém eu realmente sei o que é amor, em todas as suas formas e jeitos,
para o bem e para o mal.
O que quero deixar aqui é apenas
o meu entendimento do por que, por vezes, as pessoas “traem” , seja durante a
época de namoro, seja depois de casadas. Quero que o leitor abandone, durante
esta leitura, tudo o que sabe existir sobre regras de relacionamentos e
deixe-se levar por uma idéia básica e, muitas vezes, acertada de um motivo
simples que leva alguém a ter um caso ou até mesmo casos.
Imagine a você mesmo. Uma pessoa
comum, que tem seus desejos e também suas preferências. Digamos que você,
durante a formação dessas preferências pessoais, acabou por adotar para si um
modelo de pessoa a qual gosta fisicamente, digamos que você então goste de
pessoas altas de cabelos negros. Ora essa. Inicialmente o que vai chamar a
atenção para alguém quando você observar ou for conhecer num primeiro contato
será exatamente as características físicas e, obviamente, nesse primeiro
momento você se atrairá mais por alguém que tenha as características que você
considera interessantes. Conhecendo várias pessoas, depois de muitos erros e
acertos, você acaba encontrando aquela que é “especial”, que irá completar os
seus anseios, tanto os físicos quanto de personalidade, ou seja, provavelmente
você irá se encantar por alguma pessoa alta e de cabelos negros que tenha uma
personalidade agradável, aqui no caso digamos que seja o humor, uma pessoa de
excelente humor.
Então vocês se casam e tudo vai
bem. Ótimo.
Mas eis que a vida tem muitos
caminhos malucos.
Você pode morar em uma cidade com
100.000 habitantes. Quantos, você, julgaria que poderia conhecer e que tivessem
as características físicas que lhe atraem?
Vamos considerar que você conheça
ao menos mais seis pessoas altas e de cabelos negros. Ainda, que dessas seis
pessoas, duas delas tem um excelente senso de humor e que, finalmente, uma
dessas pessoas também simpatizou e gostou de você. Adivinha o que pode
acontecer em uma dada oportunidade. Sim, é bem possível que conhecendo mais
alguém que lhe atraia tanto na questão física, quanto na questão da
personalidade, você possa vir a ter um caso. E isso piora se você for uma
pessoa que se sinta atraída por características físicas mais simplificadas,
como gostar de pessoas com coxas grandes, aí o número de interesse irá aumentar
muito, o que ocorre nas pessoas extremamente sexuais.
Mas conhecer mais alguém assim
quer dizer necessariamente que você terá um caso ou que deixará de amar com
quem se casou?
Não necessariamente. Muitas
razões podem nos levar a esses caminhos aventureiros e nem sempre eles se
iniciam por atrações puramente físicas ou mesmo psicológicas. Os motivos podem
ser incontáveis, desde a pura safadeza humana, até mesmo as brigas sem motivos
aparentes. Podem até falar que o que impede que isso aconteça é o amor, mas eu
consigo entender distintamente que é sim possível amar sempre uma pessoa e mesmo
tendo um caso, ainda continuar amando apenas aquela pessoa. Difícil de aceitar?
Sim, é. Por isso essa idéia tem que deixar o amor um pouco de lado para poder
ser compreendida. Ela não é uma teoria radical e tão pouco quer incentivar que
essas coisas aconteçam, ela serve para mostrar que nem sempre as pessoas que
“traem” fazem isso por puro instinto, às vezes pode ser um pouco mais
“complicadamente” simples de ser explicado.
E sim, eu também acho que há
casos que acabam salvando casamentos, mas isso a gente conta em outra
oportunidade.
-------------------------------------------------PAUSA------------------------------------------------
Eu sou daqueles que detesta usar ternos, não adiante, as roupas ditas
sociais nunca fizeram parte das minhas preferidas, porém até hoje há ocasiões
que são indispensáveis. Sempre quis saber um pouco mais de onde surgiu tal
vestimenta e acabei encontrando uma ótima resposta:
“Foram
eles, os alfaiates da corte de Versailles (profissional retratado na gravura da
época, acima) que, anonimamente tiveram a brilhante idéia de criar o
traje, que viria a ser hoje, o terno executivo moderno. Era composto por três
peças: o justaucorps (espécie de casaca longa), o colete longo e o culote (na
ilustração abaixo), mas a grande sacada foi unificar as três peças (daí em
português ser terno), fazendo-as na mesma cor, tecido e padrão. Em inglês, suit, (terno) deriva do verbo francês suivre (seguir), ou seja, calças e coletes seguem a cor e tecido do
paletó.”
Este é um
pequeno trecho do texto de Lula Rodrigues para o site O Globo. Altamente
recomendável a leitura. Excelente levantamento.
Para mais do mesmo: http://oglobo.globo.com/blogs/lula/posts/2008/09/06/terno-executivo-mais-de-300-anos-de-historia-117250.asp
Como todo bom resumo: começou com
os franceses, tomou forma mais aparente com os ingleses e se modernizou com os
americanos até chegarmos aos estilistas modernos italianos. E eu ainda não
gosto de usar isso!
--------------------------------------------FIM DA PAUSA----------------------------------------------
A SABEDORIA DA CORUJA (em noites de insônia)
Sabedoria: A ida precede a volta de quem foi e aqueles que voltam é por que já foram!
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Um jeito na POLÍCIA.
É só uma teoria, mas bem que
poderia ser posta em prática.
O sistema de formação de
oficiais, ou melhor, de nossos policiais de hoje é bastante simplificada. O
cidadão que quiser ingressar na carreira, seja militar, civil ou mesmo federal,
das nossas corporações tem que, primeiramente passar em um concurso público e
logo após de aprovado, passar por academia de polícia num período aproximado de
seis meses até “ganhar as ruas”.
O que impede então de um bandido
realizar a prova, passar, fazer a academia e se tornar um policial? Nada,
absolutamente!
Se eu fosse um cidadão desonesto,
dentro da idade limite, teria que passar por essas etapas e então estaria
dentro de uma dessas corporações pronto para levar a elas toda a malandragem
que eu aprendi fora delas. E nem venham em dizer que isto acontece pouco e que
na verdade essa malandragem toda se aprende já lá dentro, não mesmo, nosso
caráter vem de muito antes.
Como acabar então com essa
porcariada toda?
Simples.
Por que não fazer com que a
escolha por se tornar um policial não seja uma opção como um vestibular?
O aluno que acabasse de completar
o segundo grau e tivesse interesse em se tornar um policial, faria uma prova,
como os concursos. Aprovado ( civil, militar ou federal), iria então cursar uma
faculdade (ou algo semelhante) por no mínimo 4 anos. Tendo então todos os
cursos necessários para sua boa formação e durante todo esse processo poderia
ser avaliado constantemente e se durante esse processo alguma coisa atestasse
contra a sua conduta, poderia então ser dispensado antes de se formar.
Ser policial é uma profissão ta
importante quanto qualquer outra. Entendo, então, que deveria ter um tempo de
aprendizado e orientação bem maior do que temos hoje e que deveríamos preparar
as pessoas antes que as mesmas se contaminassem com o jeitão malandro de fazer
as coisas, o que concordo ser bem difícil de avaliar quando que realmente isto
acontece na vida.
È uma sugestão, quem sabe um dia
aconteça!
FUI-ME!!!
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