Era para ser em fevereiro, mas um dia para arrumar o office me fez ter esse pequeno atraso, coisas normais da vida. Espero poder publicar duas vezes então neste mês, e se a facul não apertar muito, isso será facilmente feito.
Hoje a conversa de vampiro dá lugar à série REVERSO, mas logo ela volta. Há também uma analogia sobre a vida; mais uma é verdade, e também uma ideia de como melhorar nosso comportamento no trânsito.
Boa leitura!
Analogia
Vamos considerar os fatos da
vida sob uma perspectiva lógica: as coisas só podem acontecer se ações forem
tomadas. Não quero me referir aqui a causas de fatores extremamente externos ao
ser humano, como acidentes naturais, fúria da natureza, doenças por vírus/bactérias,
etc... Vamos focar no âmbito de que uma coisa só pode acontecer com alguém se
esse alguém for o agente ou sofrer alguma ação, e mais específico, analisar
como as coisas “podem dar certo na vida” de uma pessoa; em outras palavras,
como podemos dividir os acontecimentos na vida pessoal e sob quais
circunstâncias eles podem acontecer para tornar a vida de alguém “mais fácil”
ou não.
A analogia da vez será a
mega-sena (desde que acreditemos que ela é um jogo honesto, vamos fingir que é
para dar certo).
Há algumas maneiras em que um
apostador pode acabar “ganhando” o prêmio principal: sozinho, com ajuda ou sem
querer. Outras tantas também seriam possíveis, mas daí a analise se estenderia
em demasiado.
Sozinho é quando o sujeito
resolve levantar a bunda da cadeira e ir até uma lotérica, fazer sua aposta e
acabar ganhando, independe se ele escolheu os números ou a máquina o fez, é a
clara interpretação da pessoa que não fica esperando as coisas acontecerem e
toma a iniciativa para mudar a sua vida ou pelo menos tentar.
Com ajuda geralmente acontece
se o sujeito participou de um bolão ou ainda pediu para alguém que iria até a
lotérica, fazer uma aposta para ele. Assim ele não precisa nem se dar ao
esforço de encarar uma fila, mas sabe que pedir ajuda ou favores também é uma
forma de conseguir fazer algumas coisas (ainda mais no Brasil). O sujeito não
pratica a ação diretamente, porém faz com que ela aconteça em seu favor. É mais
ou menos o cara que nãos e mexe muito no serviço, porém sempre alcança os resultados.
Sem querer fica por conta da
casualidade total da vida. Vamos dizer que alguém passou numa lotérica, lembrou
de um amigo e resolveu levar um bilhete para ele e o cara ganhar. É o clássico
“nascer virado pra lua”, mesmo sem almejar alcançar um objetivo por qualquer
ação, a coisa acontece com a pessoa de qualquer forma. Claro que a pessoa conta
com certo apresso de outro no exemplo, mas poderia ocorrer de ter encontrado um
bilhete na rua perdido por outra pessoa e por aí vai. Não adianta, tem gente que
vai se dar bem, mesmo que nem tente e é preciso aceitar esse fato.
Obviamente que as chances de
ganhar o prêmio são pequenas, mas elas existem e alguém ganha. Mas a forma como
se dá esse “ganhar” pode ser diferente para cada um. Dessa forma, se você não acha
que é alguém que irá ter tudo caindo do céu, ainda lhe resta as duas primeiras
opções: levanta da cadeira ou peça ajuda, ou ainda melhor, faça as duas coisas!
E como contraponto devemos
colocar, aqui, que nem sempre conseguiremos ganhar, você pode se mexer e fazer
a ação, mas o sorteio não sai para você. E a parte triste é que muitas vezes
poderemos não ser o sorteado a vida toda, mas isso não pode ser o motivo
antecipado de parar de tentar.
---------------------------PAUSA
Reduzindo
a velocidade
Para soluções práticas, ideias
práticas que não funcionariam de forma alguma.
Como poderíamos fazer os
cidadãos trafegarem pelas ruas com seus veículos sem ultrapassar a velocidade
máxima?
Simples.
Poderíamos instalar nas ruas, sensores de velocidade que emitiriam um sinal a
um equipamento acoplado ao veículo que informaria a velocidade máxima permitida
e dessa forma, automaticamente, o veículo não conseguiria naquela via seguir em
maior velocidade que a permitida. Por mais que se pisasse no acelerador, ou
acelerasse a moto, ou ainda qualquer outro tipo de veículo motor que pudesse
ultrapassar a velocidade permitida, de nada adiantaria, o máximo seria sempre
constante. Obviamente veículos de emergência como bombeiros e ambulâncias e
ainda viaturas oficiais não seriam limitadas.
Problemas? O custo
que isso iria gerar, carros que fossem fabricados antes dessa medida teriam que
colocar o equipamento e duvido que as pessoas iriam querer fazer isso. Os
sensores teriam que ser muitos. Apareceria uma máfia de burlar os sensores
tanto dos carros quanto das ruas e por aí vai.
Solução?
Talvez fazer isso via satélite e incorporar o sistema ao GPS do carro, porém
teriam que ser sistemas GPS já instalados nos veículos.
Daria
certo? Daria, mas existem mais desculpas para não se fazer do que
motivos para fazer.
É só uma idéia.
FIM DA PAUSA------------------------------
O REVERSO
A
sociedade vive mudando seus conceitos, mas isso não se dá de forma rápida, pelo
menos não no nosso tempo de vida. Com o passar de algumas décadas ou mesmo um
século, as pessoas na tal “maioria” acabam adotando normas, gostos e linhas de
pensamento que no antigamente eram julgados nos quesitos é proibido, é amoral,
é feio, e por aí vai. Com a explosão dos vídeos aeróbicos nos anos 80, as
academias nos anos 90 e das mulheres tudão nos anos 2000, por muito tempo o
foco era ser fitness e não importava se para isso pudéssemos nos arriscar com
cirurgias plásticas. Mas o que realmente importa é que tendências passam e
novas surgem. E se, de repente, ser fitness e magro não fosse o “aceito” socialmente?
E se a moda fosse ser gordinho?
É
uma visão diferenciada sobre o que nos dizem ser o modelo de vida, que trato
aqui em O REVERSO. Como seria se os objetivos sociais fossem outros? Vamos
tentar imaginar...
Quilinhos
a mais....
A sociedade cada vez mais
acelerada não tinha mais tempo para manter uma forma. Todos aceitaram que não
podiam fugir de uma alimentação carregada com óleos e gostosuras, era bom
demais para resistir. O açúcar tornou-se a especiaria mais produzida no mundo e
ninguém poderia luar contra isso, plantações enormes deram lugar à
cana-de-açúcar e batatas. As modelos plus size conquistaram os espaços das
grandes celebridades e os homens passaram a desejar as gordinhas enquanto eles
mesmos alimentavam suas barriguinhas de cerveja. Academias se transformaram em
restaurantes. A ciência aceitou que curar certas doenças não dava em anda,
assim era chique ter diabetes tipo II ou algum problema de tireoide, tudo era
válido para ficar mais cheinho. O mundo mudou e as conversas com os médicos
também mudou. Vejamos o diálogo entre uma paciente desesperadamente magra e seu
endocrinologista:
- Doutor, não sei mais o que
faço. Já tentei engordar de todas as formas, porém não consigo....
- Fique calma. Já sabemos que
seu metabolismo é muito rápido e estamos tentando desacelerar esse processo.
Você ainda não está no peso mínimo para a cirurgia de aumento de estômago, por
isso não posso te passar um encaminhamento ainda. E se tudo der certo, os
estudos para a colocação de estômagos múltiplos deve logo atingir a fase de
estudo com humanos. Há esperança.
- Mas doutor, eu não consigo
baixar o peso para poder fazer a cirurgia e toda vez que compro passagem de
avião tenho eu pagar pelo espaço de assento que deixo de usar. Minhas amigas já
estão todas casando e eu nada.
- Não se preocupe, vamos
momentaneamente começar a lhe passar uma série de corticoides e também alguns
estimuladores de apetite. Não vai engordar, mas deixará você um pouco inchada,
assim irão pensar que está ficando gordinha.
- Não acha que devo tentar
tomar levotiroxina para induzir um hipotireoidismo?
- É muito arriscado, se
errarmos o foco na indução medicamentosa poderemos atingir o efeito contrário e
você ficará mais magra ainda. Vamos devagar. Tenho certeza de que atingiremos o
objetivo em até três anos.
- Mas aí eu estarei muito
velha para arrumar um marido, doutor.
- Que nada. Ficando
rechonchuda como eu, irá perceber que as rugas nem aparecem mais. E a média de
vida está muito bem, não reduziu tanto da época que as pessoas eram preocupadas
com exercícios e condicionamento, passamos de 83 para 75 anos, então ainda há
tempo para o seu caso.
- Tudo bem doutor, algo mais
para essa semana?
- Pegue aqui, uma receita do
nutrólogo para aumentar sua dose de donuts e batata frita e também um endereço
e nome de um bom hipnólogo para tirarmos essa sua aversão ao sorvete de
madrugada.
- Obrigada doutor, preciso
logo chegar ao meu peso ideal, não aguento mais passar vergonha nas lojas
comprando roupa P.
- Tenha um bom dia e nos vemos
semana que vem. Aceita uma barra de chocolate?
- Vou ficar com apenas meia,
se me virem jogando o resto no lixo eu posso ser multada.
E foi assim. Que fique claro
que isso não deve ser lido como uma crítica e sim apenas como uma forma
diferente do que poderia ser ou de que um dia poderá vir a ser. Eu mesmo sou um
que foge do aceito socialmente e seria hipocrisia de minha parte defender todas
as formas do aceito socialmente. Veremos qual será o próximo!
FUI-ME!!!
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