sábado, 22 de dezembro de 2012

A ARTE DE VENDER O NADA!

Olá pessoas!

Última postagem deste ano de 2012, bom em muitos momentos, não tão bom em outros, mas a gente continua na batalha!
Hoje apenas dois textos para se pensar e refletir, como é de costumes fazermos todo fim de ano.
Espero que aproveitem e até 2013!



A arte de vender o nada!

Desde que o comércio passou a ser a principal fonte geradora de riquezas de qualquer nação (sim, sem demanda não há oferta, sem oferta não há necessidade de produção e por aí vamos...), o homem vive se reinventando na arte de fazer comércio.
Anunciamos às pessoas tudo aquilo que elas não precisam, porém de uma forma que transforma o produto em algo extremamente necessário e então elas consomem. Normal, assim caminha o capitalismo, a democracia e os sonhos de sermos melhores tendo mais coisas que as outras pessoas.
Mas somos tão espertinhos como homens que até mesmo o que não “existe” como produto, nós conseguimos vender sem nenhum problema. E pensando nisso eu parei para analisar uma série de “vendas” de coisas que na verdade, se pensarmos muito bem, não tem lá uma razão que não seja lucrar em cima de todos para existirem.
No topo da lista estão, claro, nossos bancos e os do mundo inteiro. Não digo das taxas cobradas para aberturas de contas, a final devemos sim retribuir a “gentileza” deles por guardarem nossas economias, mas me refiro aos empréstimos, onde nos é vendido o próprio DINHEIRO, e pagamos de volta pequenos juros que somados viram uma cobrança absurda. Tudo isso por que compramos um valor, que na maioria das vezes, com o advento tecnológico, representa apenas números numa tela, pior, compramos esse dinheiro para pagarmos dívidas já contraídas em outros locais, ou já pensando nas dívidas que iremos criar. Aqui também podemos relacionar as instituições de créditos e de cartões de crédito.
Logo abaixo do dinheiro vem algo que todos deveríamos ter de graça: a FÉ. Porém parece que de alguma forma a imensa maioria de pessoas precisa de alguém que lhes digas que elas têm fé, por que, por qualquer razão as pessoas não conseguem ter fé por elas mesmas. Por isso é tão comum as pessoas não apenas frequentarem seus cultos religiosas, sejam eles quais forem, como também parecem ávidas por contribuir com sua religião da única forma que realmente interessa aos seus variados mestres, essa forma é com dinheiro. De certa forma as pessoas, desde muito tempo diga-se, compram a fé como forma de salvação. Em algumas denominações compra-se também milagres que salvam vidas ou apenas despeja-se  dinheiro como forma de agradecimento por uma graça alcançada. Ora essa, se alguém lhe fez bem, não seria de forma benéfica ajudar uma outra pessoa e não uma instituição que muitas vezes não informa sequer o destino das “doações” feitas? Pois é, mas o ser humano, de forma incrível, prefere encher os cofres de igrejas, templos e outros afins à dar um real a um morador de rua que seja. E quem fica com a maior parte do dinheiro arrecadado? Pensem e reflitam. Vender fé também é um bom negócio!
Os seguros de vida sempre me intrigam. Na realidade o produto aqui é o próprio segurado, que acaba pagando com a vida para que outra pessoa receba o que ele comprou, ou seja, o dinheiro de novo. Pode-se dizer que é uma espécie de poupança para os familiares, mas há quem tente “morrer” estando vivo para aplicar um golpe.
Os livros de auto-ajuda ficam em uma categoria um pouco mais complexa, alguns realmente são boa literatura, se excluirmos para o que eles se propõe de fato, mas aqui impera o mesmo raciocínio da religião, as pessoas precisam de alguém dizendo ou ensinando como elas são fantásticas, do contrário elas não conseguem descobrir este fato sozinhas. 
Caberia aqui tantos outros exemplos de vender o nada, incluindo aquelas condições da vida que deveríamos prezar por serem reais, como o amor e a amizade, fidelidade, respeito, etc...
Mas somos aqueles que fazem esse mundo. Somos nós que decidimos pelo melhor modelo de gerenciamento de pessoas, que aceitamos a regras que criamos muitas vezes sem querer e que nos deixamos levar por um pensamento social dominante e, por gerações, burro e incompetente, mas para que modificar o que já vem sendo feito a milhares de anos, se os outros agüentaram a gente agüenta também, ou não?
Enquanto houver um comércio para todas as coisas, haverá quem venda de tudo, mesmo aquilo que de fato não precisa ser vendido, ou pelo menos não tão explorado na nossa longa forma de dependência em nossa existência neste Planeta.



---------------------------------------PAUSA DA CORUJA----------------------------------------------

" Se até PUTA falta ao serviço no natal pra ficar com a família, por que tem uns FILHOS DA PUTA que não fazem o mesmo?!"

----------------------------------------FIM DA PAUSA--------------------------------------------------


Dos feitos que não fizemos.

É natural, e não deveria ser, o fator egoísta do homem em relação às realizações próprias comparadas com as de outras pessoas. Tudo o que uma pessoa faz sempre será, por ela mesma considerado, um feito melhor e maior que o de outra pessoa que realizar a mesma proeza.
Não adianta nem discutir, se João for um desportista e ganhar um campeonato, não importa como, e um dia José participar e ganhar o mesmo campeonato, ambos dirão que seu feito é maior e mais complexo que o feito do outro.
É muito comum observarmos isso em competições como futebol, basquete e outros esportes. Os torcedores mais fanáticos sempre exaltarão os campeonatos que seus times venceram como sendo o maior feito entre todos os campeões, tentando sempre menosprezar os rivais que conseguiram atingir a mesma meta.
É a mesma atitude que podemos ver nas fases de nossas vidas. Seja numa promoção conseguida no trabalho, na conquista de um sonho antigo, na pessoa que escolhemos para casar, na casa em que moramos ou no carro em que andamos. Sim, nossa promoção será a que foi conseguida com mais esforço, nosso sonho era o mais difícil de atingir, nossa mulher é mais bonita que a dos outros e também: nossa casa é melhor localizada, nosso carro tem a pintura da moda, e por aí vai.
Não contentes em sempre acharmos que a nossa vida é muito mais difícil que a dos outros, e que sempre teremos as coisas de forma mais sofrida e por isso elas tem que ser valorizadas, enquanto as outras pessoas conseguem tudo fácil, é de nosso agrado também desfazer daquilo que não podemos ter. Nos é mais gratificante diminuir os feitos de nossos semelhantes do que reconhecer os seus valores. Se alguém, por exemplo, compra um carro, logo aparece outra pessoa que não pode comprar o mesmo carro criticando a escolha feita pelo amigo ou colega – “Se fosse eu, não teria comprado esse!”. Normal, somos assim. Mas por que será que não podemos nos sentir felizes vendo outras pessoas felizes? Qual é afinal a fonte de prazer em achar que somos melhores que todos, que merecemos mais que os outros e o que acho mais repulsivo que tudo, por que nos sentimos bem quando vemos alguém se dando mal?
A vida não me explicou todas essas questões ainda, mas sinceramente espero nunca sorrir em face de acontecimentos ruins com as pessoas, menos é claro quando meus amigos levam um tombo. Tá vendo? É rir da desgraça alheia da mesma forma!

FUI-ME!!!

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

COMO IREI ME CHAMAR?

Olá Pessoas!

Nesse mês de novembro uma publicação mais light e introspectiva.
Espero que gostem.




Como irei me chamar?


Nos meus primeiros momentos de vida eu me chamei CURIOSIDADE, tudo era novo e eu nada conhecia. Nesse período eu também tive o nome de APRENDIZADO. Então eu cresci, fui para a escola e comecei a ter o nome de CONHECIMENTO. Lembro-me muito bem que por muito tempo carreguei a alcunha de TIMIDEZ, isso fez com que eu ficasse retraído em meu próprio mundo por algum tempo, me auto-proclamando SOLITÁRIO. O tempo passou mais um pouco e deixei minha clausura de lado para conhecer muita gente que veio a se tornar parte importante da minha vida, aí então eu era AMIZADE. Algumas vezes me vi inteiramente vibrado em alguém e percebi que estava sendo PAIXÃO, que um dia gostaria que se chamasse AMOR, mas também veio o tempo de me nomear DECEPÇÃO e com isso também TRISTEZA.
Muitas vezes quiseram me chamar de FRACASSO, mas nunca parei de pensar em mim como ESPERANÇA. Confesso que por várias vezes eu sou o PERDIDO, porém eu quero em algum momento também ser o SUCESSO.
Eu sou sempre a TENTATIVA e o ERRO, por poucas ações o ACERTO. O BOM e o MAL, o INCOMPREENDIDO e muito, muito SONHADOR.
Hoje entendo o que me forma e o que posso passar para os outros. Em muitas fases fui ALUNO e em outras PROFESSOR.
Confesso que já fui INTERESSE como também INTERESSANTE. Fui FALHO e também IMPORTANTE, fui CARINHOSO e também ARROGANTE.
Vendo hoje o mundo e, pensando em todo o universo, eu sou PEQUENO, mas todos um dia seremos GRANDES.
De todos os nomes que me chamei e de todos aqueles que ainda irei me chamar, nenhum importa tanto, e nem iriam se importar, afinal, volta ou outra e um ou outro deles voltarei a me chamar, mas nenhum deles se encaixa melhor em todos nós do que aquele que mais gosto de ostentar:
Demorei para aprender, mas é fácil quando entendemos que o melhor mesmo é nos chamarmos RESPEITO!



---------------------------------------------------------PAUSA---------------------------------------------------------------
No mês em que comemoramos a nossa República eu resolvo reverenciar quem, na minha opinião, foi um dos melhores governantes que já tivemos, talvez até mesmo o melhor. Tirando os casos de corrupção que já assolavam o Brasil desde sempre, creio que pelos relatos históricos oficiais e até mesmo extra-oficiais, o senhor Dom Pedro II, além de um intelectual, mostrou como ser um Rei à frente de seu tempo em muitas questões.

D. Pedro II de Alcântara  nasceu a 2 de dezembro de 1825.  Era o sétimo filho de Dom Pedro I (Dom Pedro IV de Portugal) e da imperatriz Dona Maria Leopoldina. Herdou o direito ao trono brasileiro devido a morte de dois irmãos mais velhos, Dom Miguel e Dom Carlos.
Assumiu o trono em 1840, antes de completar a maioridade exigida pela Constituição em virtude do seu pai ter abdicado do trono. Dom Pedro II foi coroado em 18 de julho de 1841. 
 Em 1843 casou-se com Dª. Teresa Cristina. Tiveram quatro filhos, mas só sobreviveram Dona Isabel (Princesa Isabel, nascida em 1846) e Dona Leopoldina Teresa (nascida em 1847).
Com diversos mestres ilustres de seu tempo, o jovem imperador instruiu-se em português, literatura, francês, inglês, alemão, geografia, ciências naturais, música, dança, pintura, esgrima e equitação.
Lia Homero e Horácio no original. Discursava em grego e latim e ainda entendia a língua dos nossos índios (tupi-guarani) e o provençal. Também estudou hebraico e árabe. Seus conhecimentos eram algo de incomum, pois gostava de matemática, biologia, química, fisiologia, medicina, economia, política, história, egiptologia, arqueologia, arte, helenismo, cosmografia e astronomia.

 Embora não seja reconhecido, dom Pedro II contribuiu bastante para a liberdade de imprensa. No reinado de Dom Pedro II não havia presos políticos, nem censura à imprensa.
     A liberdade era tanto que circulava até um jornal pregando a derrubada da monarquia...
      Mesmo assim, Pedro II fez questão de manter a liberdade de imprensa, apesar de frequentemente choverem caricaturas ridicularizando-o com um certo "desinteresse" quanto a assuntos administrativos.

PARA MAIS DO MESMO: http://www.caiozip.com/pedroii.htm
-----------------------------------FIM DA PAUSA-------------------------------------





                   A SABEDORIA DA CORUJA


Muitas das coisas que fazemos nos parecem simples demais no dia a dia, coisas que executamos quase que automaticamente de tão fáceis nos fazem pensar mal de algumas pessoas que encontram certas dificuldades em completar as mesmas tarefas, sempre reclamando de tamanha dificuldade.
O que não entendemos às vezes é que o fácil torna-se complicado para quem não tem o preparo, o conhecimento ou é impedido de alguma forma de aproveitar tais facilidades. Você pode pensar que é simples ir ao banheiro fazer o número 2, mas tente explicar isso para alguém que sofre com hemorroidas!!!

Sabedoria: Nem sempre as coisas simples são simples para todas as pessoas!


FUI-ME!!!


segunda-feira, 15 de outubro de 2012

MUDADORES MUDADOS

Olá pessoas!

Hoje trago até vocês três textos sobre temas diferentes, uma reflexão sobre o atual momento do País, sobre uma coisa específica que tenho certeza que aqueles que acompanham os fatos irão entender do que falo e também dois relatos sobre pessoas e coisas importantes na minha vida!
Curtam!

MUDADORES MUDADOS!!!


Eles eram jovens, vivam num País livre!
Mas as coisas mudaram, as armas sequestraram a democracia e fizeram vigorar o mando do mais forte.
Eles não poderiam aceitar isso, precisavam se levantar contra a mão obscura que sufocava o ideal de vida de um povo em pleno desenvolvimento.
Para manter o poder, os “tiranos” censuravam, escolhiam e palpitavam sobre o que podia e não podia.
Eles queriam a liberdade.
Eles queriam a arte livre.
Eles queriam a vida de volta em suas cidades!
Então esses jovens se reuniram, decidiram lutar contra o regime, decidiram que tinham que fazer a diferença.
Mas eles erraram logo no começo. De suas palavras soltas aos quatro cantos que, como resultado, veio-lhes a tortura; decidiram por uma terrível escolha: usar das mesmas medidas com que eram medidos!
Eles então roubaram, eles então sequestraram, eles então torturaram e também mataram.
A luta que deveria ser o bem contra o mal, tornou-se apenas o mesmo pelo igual!
O tempo passou. Outras cabeças mais velhas que a deles acabaram por findar o terrível regime e voltar à bela democracia.
Os agora adultos ainda não estavam satisfeitos, mas agora com seus direitos fundaram seus partidos e fizeram o jogo da política para tentarem mudar novamente que achavam estar errado.
Eram então a oposição!
E para oposição a situação rouba, a situação mata a situação não ta nem aí para o povo.
Mais uma vez lutaram, e novamente escolheram as mesmas armas do adversário.
E eis que finalmente venceram.
Mas agora que estavam no poder, de tanto que caminharam pelos lados que tanto criticavam, era exatamente isso que tinham se tornado: o mesmo lado!
Agora eram a situação, e como já dito sobre a situação.....
Mas eles ainda foram piores dos que os que tanto criticaram, dos que tanto, contra, lutaram.
Eles roubaram bem mais e fizeram tudo demais, numa forma que nunca se viu e nem se importaram em fazer isso às escondidas, afinal quem mandava agora era o novo, que no final se mostrou até mesmo pior que o velho!
Do que então adiantou todos os sonhos dos jovens de antes? Onde eles perderam a justiça?
Ou será que essa nunca foi realmente a idéia original deles?
Hoje eles são julgados e fingem que é tudo gente do passado buscando vingança. Dizem que tudo é uma mentira inventada mesmo com tantas provas mostradas. Eles pensam exatamente como aqueles de décadas atrás: que o povo é burro e assim deve ser deixado. Mas eu não me surpreendo, eles são frutos daquelas décadas, o que mais iriam aprender?

O que acontece para que os jovens que queriam mudar o mundo se tornem exatamente as pessoas que queriam ter mudado?


-----------------------------------------------------PAUSA-------------------------------------------------------------------
Eu antigamente achava que os cães não enxergavam cores e que viam tudo em preto e branco, ledo engano, Hoje sabe-se que os cães na verdade são daltônicos! Isso mesmo, os cão apenas não captam em seus nervos ópticos a cor vermelha. Enquanto os humanos tem os receptores das três cores primárias: azul, amarelo e vermelho, os cão possuem apenas o azul e o amarelo, logo tudo que é composto também pela cor vermelhar tem a tendência de ficar esverdeada para eles. Para efeito comparativo um papagaio enxerga quatro cores primárias, ou seja, eles veem até o infra-vermelho que nós humanos não conseguimos ver. A imagem acima demonstra como uma pessoa normal vê o círculo verde com o número em vermelho dentro e ao lado como um daltônico o vê!
---------------------------------------FIM DA PAUSA---------------------------------------------------


RETRATO 1

Dona velha da carrocinha

Dona velha da carrocinha tem todo o meu respeito.
Ela faz um trabalho que julgo tão importante quanto tantos outros.
Ela cata material reciclável com seu carrinho todos os dias pelas ruas.
Ela para lá na loja para pegar as caixas de papelão que nos trazem as mercadorias.
Mas o meu respeito não se dá apenas pelo fato dela fazer isso, o meu respeito vem por saber que ela é uma senhora de seus 78 anos que ainda acredita que pode fazer diferença.
E ela faz.
Ainda acho engraçado quando a vejo empurrando o carrinho com esforço e um de seus seios, já pelo tempo maltratado, acaba ficando suspenso na alça que usa para empurrar o tal carrinho. Eu dou risada, mas por dentro, por fora sou só elogios.
Ela merece.
O que ela não mereceu foi o que uma moradora de rua, sempre atrás de drogas lhe fez recentemente. Empurrou-a e a pobre caiu e bateu a cabeça na calçada, para um jovem nada seria demais, para uma idosa é muita coisa.
A polícia agiu bem e levou a desaforada para uma cela fria.
|Tudo por que a Dona velha tinha limpado a frente de outra loja que também lhe guarda caixas, e fez isso por gratidão sem cobrar nada.
A safada da outra fazia isso e cobrava, para depois fumar cada centavo.
Mas estou feliz.
Dona velha é forte, levou alguns poucos pontos e mesmo contra a orientação médica, lá está ela novamente empurrando seu carrinho com o peito.
Ela me faz rir e me dá orgulho de saber que se fôssemos mais assim, o mundo teria jeito!


_____________________________________________________________________________

                          PIADinha/TROCadilho

" ESTUDEI TUDO DE NOVO E
                                                    ENTENDI TUDO DE NADA! "

____________________________________________________


RETRATO 2

A festa na casa do Rafael

Fui uma festa na casa do meu amigo Rafael.
Era pra ser uma festa meio nerd, aí pensei: "Irei levar um jogo para curtir com o pessoal, talvez até role um vídeo-game."

O único nerd lá fui eu!

O que as pessoas deveriam saber é que há coisas que não combinam; ou que se sobrepões a todas as outras.
Lá tinha álcool e quando tem álcool tudo o mais fica pra trás.
Não houve jogos, não houve games, mas teve música, conversas cabeças e idiotas, risadas e um bom tempo, até que:
Até que descobriu-se outra coisa que não combina: vômito com o carpet!!!
Tenho quase certeza que foi ali que o Rafael quase surtou. Ele tava animadinho no começo, mas muito tristinho no final. E que culpa tem ele se o cidadão que bebeu demais resolveu usar o bidê no banheiro para pôr o excesso pra fora, era tanto excesso que ele entupiu o dito cujo e logo depois a coisa toda vazou. Foi feio de ver, pior então de limpar.
Tudo se resumiu a: chegada, bebida, conversa fiada, risada, música, dança, Daniel no mundo da lua, Vomitador no banheiro, comeram o sucrilhos, o vômito criou vida e andou pelo quarto e aí eu fui embora.
Também esqueci de tirar os sapatos!!!

Mas Rafa, eu sei que você ficou meio decepcionado, mas eu garanto que me diverti muito.
Espero pela próxima!!!


FUI-ME!!!



sexta-feira, 5 de outubro de 2012

A LETRA OU A MÚSICA?

Olá pessoas!

Vamos hoje a mais uma das minhas opiniões sobre tudo! Hoje a pauta é sobre música.


A Música ou a Letra?

Antes de qualquer coisa eu sei que o título ficaria melhor se fosse escrito como: A Melodia ou a Letra?  Porém usarei da outra forma por achar mais fácil me fazer entender.
Temos hoje diversos estilos musicais e cada um deles trás uma série de peculiaridades atraindo certo número de admiradores. Há estilos que conseguem agradar vários tipos de pessoas e há alguns que tornam-se mais específicos para um ou outro grupo. Indiferente de agradarem a todos ou desagradar à maioria, a música como qualquer outra coisa neste mundo é feita para quem a vê com bons olhos, melhor ainda, a ouve com bons ouvidos, e sendo esses ouvidos os seus ou os meus, serão eles a escolherem o melhor ritmo para cada um de nós.
Desde muito cedo me senti atraído mais pelas músicas em língua inglesa do que as nacionais. Achava a sonoridade melhor e apesar de não entender até então nada do que os artistas tentavam expressar nas letras gringas, ainda assim eu abraçava muito mais a cultura musical americana e britânica. O motivo? Simples. Por causa das letras das músicas de nosso pátrio solo, por vezes eu as achava terríveis e até meio imbecis. Não conseguia entender como alguém podia curtir músicas com tais letras. Isso me levava a gostar de músicas onde eu, da letra, nada percebia, mas o ritmo me agradava.
Pois o tempo passou, eu fiz alguns cursos de Inglês, como falamos por aqui, e passei a entender também as letras importadas. Eu sempre achei, mesmo antes de aprender a entender outra língua, que as letras deveriam, basicamente, falar mais ou menos as mesas coisas que eram cantadas aqui, ou seja, amor, dor de cotovelo, apaixonismos e por aí vai. E eu não estava errado. Parece mesmo que falar dos mistérios da paixão, com as coisas boas e ruins, é a forma preferida de inspiração para diversos artistas do mundo todo. Uma decepção? Até que não. As músicas continuam bonitas, legais de serem ouvidas, mas eu confesso: prefiro as músicas que trazem essências em suas letras além do bom balanço.
As minhas preferias são sempre aquelas que fazem alguma crítica sobre algum acontecimento no mundo, as que fazem você ficar pra cima, dizendo para nunca desistir e até mesmo as mais tristes, desde que não fiquem falando o tal do “amor volta pra mim”, mas deixo aqui registrado que até mesmo isso, feito com o meu ritmo musical preferido se torna muito bom. E é exatamente por isso que eu não gosto de criticar o tipo de música que as outras pessoas escolhem ouvir. A música em si, a melodia, a junção de acordes, instrumentos e efeitos é o que nos atrai no primeiro momento, é o que na verdade nos aproxima do tom que nossa mente mais irá se adaptar e aceitar e após isso a letra vem como um bom complemento e conforme a voz do interprete isso melhora em muito todo o conjunto, em alguns casos apenas atrapalha.
Eu acredito sinceramente que a melodia (música) veio antes de qualquer letra ser colocada junto a ela, até aceito as teorias que dizem que as letras também eram cantadas inicialmente sem algum acompanhamento e que com o tempo e o surgimento de alguns instrumentos musicais, alguém em algum dia inspirado juntou as duas coisas. De lá pra cá definimos, muito, o que viria a ser uma canção completa. Se lá pela idade média a música era apenas o que se apresentava em grandes orquestras para os nobres, enquanto aos pobres restavam algum tipo de violão e as cantigas dos viajantes, hoje já temos um modelo que é frequentemente seguido pela maioria, ou seja, primeira estrofe, segunda estrofe, refrão, solo de alguma coisa, terceira estrofe, repete primeira ou segunda estrofe, refrão, refrão e por aí vai, nem sempre, claro, nessa ordem.
No meu ponto de vista, o que geralmente importa ao ouvinte é mais a música que a letra. Prova seriam praticamente as músicas eletrônicas, como psy ou house, muito executadas nas raves. Poucas têm letra, mas o som não para um segundo. Também não conseguiria entender os seguidores do funk brasileiro se não fosse apenas pelo som, que particularmente já considero um tanto ruim, mas por vezes divertido.
Sendo assim posso entender alguns fenômenos musicais que surgem em nossa era, mesmo sob forte críticas daqueles que se dizem entendidos no assunto, como, por exemplo, Justin Beaber. Fabricado? Talvez, mas desde cedo sabe-se que o rapaz canta bem, toca alguns instrumentos e além disso dança muito. Ora essa, eu não sou fã do estilo musical e nem ouço as músicas dele por vontade própria, mas que ele tem talento, isso não se pode negar. Alguém que não goste dele poderá gostar de Black Eyed Peas, da Fergie e WILL.I.AM, ritmo super dançante, porém já viram as letras se traduzidas? Pois é, algumas delas dariam perfeitamente um bom funk carioca por aqui.
Ainda considerando que a música nos atrai mais que a própria letra, temos o DJ sul coreano Psy e sua Gangnam Style, o que é divertido nela? Para mim é apenas o ritmo e o vídeo-clipe, considero que ele chegou numa excelente fórmula pra combinar as harmonias e fazer uma canção que pega logo de cara diferentes tipos de pessoas, afinal ele já lançou oito discos em seu país, mas a letra em si é uma decepção, aqui é bom não entender mesmo. Mas que é boa é.
Mas eu continuo sempre a minha busca pelo meu ideal artístico musical, para mim as melhores sempre serão as que combinam uma letra com conteúdo inteligente e a música como complemento, claro que quanto mais diversificadas, melhor.  Para listar algumas dentro deste estilo eu mencionaria e recomendaria:
U2 com Sunday Bloody Sunday. Michael Jackson com Black or White. Queen com Is This The World That We Created!, The Cranberries com Bosnia. John Lennon com Imagine. Legião Urbana com Que País é esse?
Isso só para citar algumas, tem muitas, muitas outras fantásticas, mas para citar uma pequena fração de todas elas, eu precisaria de muitas páginas. A síntese de tudo o que envolve a música é o despertar do interesse do ouvinte em adquirir o produto musical. Isso se faz com pesquisa de mercado e investimento no interesse demonstrado pela maioria. Em algum tempo se faz mais rock ou pop, às vezes rap ou reggae e temos espaço na grande indústria até mesmo para sons alternativos, mas basear-se na indústria fonográfica é ir com a maioria e nem sempre a maioria pensa por si própria.
Minha dica é: Fuja do que dizem ser bom para você ouvir e descubra sozinho o que mais lhe agrada. Pesquise sobre diversos artistas que trabalham o som que você gosta e, por favor, não discuta a música, apenas curta ela e respeite as outras pessoas, desde que elas não queriam forçar você a gostar do que elas gostam.
Quanto a mim, agradeço aos meus queridos amigos Jefferson, Fabrício dos velhos tempos e Marcelo por me apresentarem ao velho e bom Rock and Roll. 

-------------------------------------------------PAUSA--------------------------------------------------
Seguindo a linha sobre músicas, esses tempos eu me deparei com um vídeo, já há muito executado no youtube, do grupo The Axis of Awesome´s (uma banda meio cômica que também faz um som legal), sobre como é possível através de um mesmo acorde básico formarmos várias músicas diferentes e de sucesso no mundo inteiro. O vídeo é bem produzido e prova que de certa forma há sons que a maioria das pessoas aceita melhor que outros, desta forma para se fazer uma boa música, ou pelo menos uma que será sucesso, basta você usar esse acorde de pano de fundo, uma letra bonitinha e então completar com o instrumental necessário. Só não sei se eles conseguiram produzir alguma música assim!
--------------------------------------------FIM DA PAUSA----------------------------------------------

                            A SABEDORIA DA CORUJA

É do conhecimento popular que, quando um grupo de amigos sai para se divertir, nem sempre todos se dão bem na balada e alguns voltam sozinhos para casa, inteiramente bêbados e então o pior pode acabar acontecendo, aqueles que ainda não estão sob efeito do álcool podem acabar se apoderando da porta de saída de seus incautos colegas. Isso é o famoso C* de Bêbado Não Tem Dono!

Sabedoria: Sempre fique bêbado DEPOIS dos seus amigos!

_________________________________________________________________________________

RECONTANDO UM CONTO


Da incrível série de revisões literárias que acabei de criar, fiquem com um pedacinho de:


Rojeu e Mulieta


Em uma noite estralada, debruçada em uma sacada, a nobre moça de olhar esperançoso ficava a sonhar amores por um moço formoso.
Sem hesitar e ao menos pensar, a jovem deixa sair de sua boca palavras ao ar:
- Rojeu, Rojeu, onde estás, oh amor meu?
O jovem enxerido, que por amor havia no arbusto se escondido, se faz revelar à luz do luar:
- Minha amada Mulieta, aqui estou eu olhando de baixo para ti e vendo a tua.... Linda silhueta!
Os dois trocam incontáveis frases harmoniosas, nenhuma delas com intenções pecaminosas, mas a moça mais entusiasmada já queria que o moço subisse para a sacada:
- Venha meu querido, não fiquemos apenas na vontade, jogarei minhas tranças para puxar-te!
O moço estranhou esse ponto do conto, não lembrava de sua amada ter um cabelo tão longo:
- Mas o que a acometeste meu pedacinho de céu, mudastes e agora és Rapunzel?
A moça em retribuição mostrou um pouco de mau humor ao jovem falastrão:
- Ora essa, subas logo e não me estorves. Humf... Logo vi que não eras como meu Jorge.
- Jorge? De quem falas com ares tão contentes? Seria esse um de meus concorrentes?
- Oh querido desinformado, a única vantagem que tens sobre Jorge é que és tu o meu amado.
O pobre mancebo agora irado, um celular de seu bolso havia tirado.
A nobre donzela preocupada, falou desesperada:
- O que foi meu amor, por que tanto transtorno. Venhas até mim, afinal ainda não és um corno.
- Tu já não me interessas, já que pensas em outro, para mim não prestas.
A jovem então agitada rumou para dentro de seu quarto, saindo da sacada. O jovem irritado, em seu telefone apertava forte o teclado.
“ Mas que droga!” Pensou ele. “ Por que será que sempre quando eu ligo a Bela Adormecida não atende?”

E fim!
Sim, é possível comer Romeu e Julieta ao mesmo tempo!

FUI-ME!!!



sexta-feira, 28 de setembro de 2012

UMA HISTÓRIA DE AMOR!!!

Olá pessoas!

O ano é 1997, dois amigos voltam a morar na mesma cidade após alguns anos afastados, resolvem ir para a capital para que pudessem ter melhores estudos na preparação dos vestibulares que iriam enfrentar. O que não sabiam é que grandes transformações estavam a caminho e os verdadeiros desafios seriam muito maiores que as horas intermináveis de estudos e concentrações. Os dois jovens teriam que decidir como lidariam com as questões pessoais que surgiriam em suas vidas e se tomariam a complexa decisão de amadurecer ou continuar a viver a fase de final de adolescência. 
Essa é uma visão pessoal de uma história real que aconteceu, acreditem, com um amigo meu, mas que mudou a maneira de ver a vida de todos os envolvidos nela. Não há crimes ou assassinatos, roubos fora os de coração e nem mesmo desrespeito a qualquer pessoa. É a atitude do mais puro e sincero amor que será aqui relatada por mim, como eu a enxerguei naquele ano e nos momentos em que estive presente. 
Nos que não estive? sintam-se à vontade para acessarem os links que postarei e acompanhar a visão de um dos principais envolvidos no caso, o meu grande amigo apaixonado, garanto que vale cada linha que irá ler e ele apenas está começando a narrar sua parte.
Para aumentar a curiosidade, após o atalho para os textos dele, colocarei algumas passagens tiradas de lá com minhas sagazes observações embaixo.
Espero que gostem, afinal tudo o que é verdadeiro trás um ótimo sabor de vida!


Para mim foi assim:


A “C” e um tal de “J”.

Este será um texto curto. Já aviso aos mais ávidos leitores.

Teria tudo para ser sobre uma história de amor, onde os personagens aqui colocados como “C” e “J” protagonizam lindas cenas e belos discursos vindos de seus puros corações, porém como quem vos conta o episodio é amigo de ambos, e este não participou das partes melosas, deixaremos o amor de lado e ficaremos apenas com a parte da história.

Ela começa quando, por mais que esforçados que fossem dois amigos, alguns vestibulares os venceram, fazendo-os saírem de suas diferentes cidades para morarem juntos em Curitoba (nome fictício inspirado no original). Lá eles dividem um apartamento em agradável localização. Enquanto um deles dorme cedo e levanta-se disposto a mais um dia de aula no cursinho no centro da cidade, o outro dorme tarde e só deixa de ser um zumbi após a segunda aula, lembro-me exatamente ser estranho o fato de, nos finais de semana, o mesmo garoto conseguir acordar super cedo e muito feliz para ir jogar bola no Parque Abacaxi (nome próximo ao nome real).

Mas disso nada importa. O que importa neste enredo é a chegada de “C”. Sim, pois até mesmo os pseudo nerds (eu e meu amigo) também amam, demoram para se multiplicarem, mas amam! Se bem me lembro do fato específico, e olha que poucos neurônios ainda restam para guardarem a informação, foi durante uma volta para casa, dentro do corriqueiro ônibus que tudo aconteceu, mas aconteceu com “J”, por que eu tava mais avoado que pipa desgarrada de linha.

Voltando: como sempre fazíamos entramos num dos ônibus que nos conduziam aos terminais e pontos diversos. Sempre acabávamos vendo as mesmas pessoas por causa dos mesmos horários de sempre, e, enquanto um de nós era excelente em guardar fisionomias o outro era melhor com nomes, imagine qual dá mais trabalho para o cérebro e atribua à tarefa mais fácil à minha pessoa. Eu até hoje duvido que “J” teria dificuldades em guardar o nome dela, mas claro que o nome só apareceu momentos depois do instante mágico da “vista da paixão”. Lá estava ela, bem atrás de um muro de três metros de largura, vulgo namorado. Meio tímida, entre tantas pessoas naquele transporte público, seu olhar era baixo, quase sem motivação, triste se visto bem perto.  Eu levei um cutucão de “J”, através de seus óculos pude ver sua feição que gritava: Quem é ela?, e olha que ele nem precisou lançar tal olhar para mim, ele simplesmente me perguntou. Eu olhei para a direção e por um breve momento achei que meu amigo precisava de óculos novos, afinal eu só via o tal muro de três metros e antes que de trás dele surgisse um rosto conhecido e familiar, já estava achando que meu velho amigo possuía segredos ainda não contados, mas pensei comigo que se tais coisas realmente existissem, esses segredos, que não fossem por caras com barba. Quando eu vi “C”, lembrando que não tinha nenhuma luz em volta dela quando eu olhava, diferente do que acontecia quando “J” olhava, eu sorri. Já a conhecia de outra cidade, cidade que eu já não mais habitava por imposição da profissão de meus pais, mas que ainda era lar de meu amigo. Que linda encruzilhada do tal destino colocar nós três numa mesma cidade, num mesmo ônibus e num mesmo prédio de cursinho. Mas o destino é brincalhão e também colocou aquele muro no caminho.

O muro em questão, na minha imaginação seria o suficiente para acabar com quaisquer pretensões que meu amigo tivesse. Eu temia que, se ele fosse atrevido o suficiente para levar adiante o plano de conquista nerd ( não éramos nerds, longe disso, eu sempre fui mais que ele, mas não quero encontrar outro adjetivo para enquadrar dois loucos), nós acabássemos virando patê de presunto, afinal de contas não éramos praticantes de MMA e tão pouco chegaríamos a fazer sombra no sapato do muro. E eu naquela época, com meu físico de estaca de matar vampiros, não seria de grande ajuda para “J” e que eu me lembre sempre fui o mais fraquinho de meus amigos. Fui, hoje em dia não importa. O que importa é que meu amigo era muito melhor em encantar belas donzelas e tinha planos bem melhores de como ficar com a mocinha do que eu jamais poderia desconfiar que fosse capaz e sim, eles eram capazes de tudo, desde a primeira entreolhada que deram. Digo isso por que depois da primeira vez que se viram, não pararam mais de se olhar. Fosse no ônibus, no cursinho ou mesmo em seus sonhos, os olhares eram contínuos, genuínos e apaixonantes.

Minha função foi basicamente apresentar os dois, de forma que hoje me escapa da lembrança, mas com certeza fora de um jeito simples como quem apresenta um conhecido em uma roda de amigos. Daí para frente tudo aconteceu segundo a vontade de “C” e de “J”, e eu, tapado como era, só fui me dar conta que tudo caminhava para uma bela trilha de cinema quando o disco já estava na terceira faixa.

A partir dali começava o melhor tempo de se viver naquela cidade e estudar no centro que eu me lembro. Planos eram elaborados para que os pombinhos ficassem juntos, e nem tinha como não estar envolvido em tudo isso. Eu também era uma desculpa e eu realmente gostava de poder ser uma desculpa. A cena mais adorável eram as manhãs românticas curitobanas, quando nós três saíamos do cursinho e andávamos pelo centro, tomávamos algum suco e nos perdíamos na multidão, eles obviamente perdiam-se mais para lá e eu mais para cá, eram nessas manhãs também que eu sentia o que era rasgar notas de reais que eram pagas no meu cursinho por meus pais, mas confesso, nunca fui feito para estudar, sou um inventor de minhas próprias teorias.

Após algum tempo “J” conseguiu, ele foi um verdadeiro guerreiro e em seu cavalinho rampante resgatou a princesa charmosa das garras do muro das lamentações. Não é incrível como as coisas tristes ficam tão felizes com mudanças ousadas? E se tinha algum casal mais bonito naquela cidade eu jamais tive conhecimento. Pareciam serem feitos um para o outro, a química, a energia, as batidas dos corações, os pensamentos carinhosos e os largos sorrisos que me encantavam, tudo estava ali presente. Eram perfeitos juntos! Até traçava eu memórias futuras de nós três velhinhos numa varanda conversando sobre aqueles tempos presentes, rindo e vendo o tempo passar....

Ops, acho que lendo “eram” já deu para perceber que em algum momento deixaram de ser.

Não sei explicar como tudo aconteceu entre eles, como exatamente “C” e “J” se encontraram em seus corações e como também depois tiveram que dizer adeus um ao outro, nem sei de que forma fizeram isso. Eu estive presente na parte dos sorrisos, mas perdi as lágrimas. Minha visão de juntos para sempre estava errada e eu não tinha como ajudar a reparar o que foi separado (separados e não quebrados, o destino de alguma forma teve que afastar os dois).

De um casal radiante com um amigo bobinho ao lado, hoje estamos todos os três morando cada um em um canto, mas eu acabei no mesmo canto que “C”. A vida como sempre dizem que continua; continuou para todos nós. O “J” foi para outro litoral, começar uma outra vida.  “C” por sua vez também uniu-se a outra vida e eu, bem eu ainda to aqui livrão e vendendo meu peixe, e peixe é no litoral mesmo. Uma bela e ilustre história de amor virou uma inesperada história de amizades, daquelas amizades que sempre se amam e não se tocam, mas apesar de não se tocarem em pele, sempre estarão tocados em seus corações, suas mentes e seus desejos. Como eu sei disso? Bom, eu to mais velhinho, também já passei por isso, mais tarde que meu amigo, mas também peguei o mesmo ônibus e retribui os mesmos olhares, a diferença é que, enquanto essa sinopse de história aqui contada seria o “Sol Nasce para Todos”, a minha ficou mais para “American Pie”!

Tenho a imensa gratidão de ainda poder estar em contato com meu grande amigo “J”, coisas da tecnologia. “C” eu não vejo tanto, só às vezes quando me perco no supermercado em algum horário não tradicional, só nesses esbarrões da vida social. Eu sei que são felizes com a vida que levam, eu também sou, mas lá dentro da minha enorme cabeça eu ainda imagino toda essa felicidade com os dois juntos e eu enchendo o saco.

Como dito no começo este é um texto curto, só esqueci de parar na parte curta dele, até por que essas linhas podem se encerrar aqui, mas dessa história ainda há muito a ser contado e a ser escrito.

Aliás eu sou o “F”, e como manda o bom alfabeto estou entre a “C” e o “J”.


------------------------------------------------PAUSA---------------------------------------------------
Para os interessados em saber o lado de um dos amantes desta história recomendo e muito que acessem o espaço dele no recanto das letras, além de ser muito interessante terão verdadeiro prazer em ler um texto muito bem executado. Eu garanto:


Ir em crônicas e nos posts Uma pessoa chamada "C". Temos a parte 1, 2 e 3. Minha favorita é a terceira parte e para os mais preguiçosos é só acessar direto aqui: http://www.recantodasletras.com.br/cronicas/3889618

-----------------------------------------FIM DA PAUSA-------------------------------------------------


PETISCOS

Para atiçar a curiosidade de todos, aqui vão alguns trechos do texto original do meu amigo com alguns bons comentários que exprimem minha opinião direta sobre eles, aproveitem:

Quando conheci “C” ela era um espectro. Uma pessoa que aprecia perdida, em busca de algo que não sabia o que era, mas sabia que ainda não havia encontrado.
 Aqui eu me declaro confuso, se ela não sabia o que procurava e também sabia que não tinha encontrado,  como saberia que iria encontrar se não sabia o que era? Provavelmente ela seria como se eu tivesse ido almoçar em uma churrascaria. ( Sendo que eu não como carne).


Eu tinha o dom de ler os pensamentos dela naquela época e ela sabia disso.
Charles Xavier é foda!


Foi um período do qual, sinceramente, não me lembro.
Eu sempre pedi para ele largar das drogas, mas nunca tive sucesso....Ou era eu que me drogava? Agora nem eu me lembro.  (Isso é mentira, piadinha, etc..)


O coração veio à boca. Borboletas de ansiedade voavam dentro da minha barriga, fazendo com que eu tremesse como se tivesse levado um grande susto.
Isso é altamente gay!


Conversávamos sobre ela. Na verdade, eu puxava todo o assunto para ela. Não conseguia falar sobre outra coisa. 
Mais ou menos parecido com menininha virgem que assiste crepúsculo!


.... até que, subindo um enorme lance de escadas que levava à nossa sala...
Minha cara de espanto deve ter sido hilária. Os dois começaram a conversar enquanto eu a observava em todos os seus detalhes.
Se bem me lembro essa escada era vazada e eu ficava em baixo olhando as moças de saia subindo por ela. A cara dele só não foi mais hilária do que a cara que fez quando ficou com a cabeça prensada na porta do bi-articulado.


Os objetivos que me levaram a estar no curso agora eram outros, totalmente diversos e muito mais agradáveis.
E eu achando que era o único que não gostava de estudar!

Iríamos ficar uma manhã inteira juntos, mas não no curso, e sim no apartamento do irmão dela.
Olha aí Dona Maria, o rapaz matando aula....


Nos despedimos naquela manhã, “F” foi para o prédio do colégio sozinho, eu e “C” pegaríamos um outro ônibus para irmos ao apartamento do seu irmão.
Enquanto eles se divertiam, eu ficava lá no cursinho vendo lindos professores como Nogaroli e Serjão, além de ficar ouvindo as intermináveis declarações de amor do professor de literatura para Xuxu, seu aluno(a), preferido dele.


Durante a viajem conversamos sobre nossos problemas, principalmente na relação dela com o namorado.
Aham, eles eram amantes!


Ela achou um cd dos Smiths e foi até a estante da sala de estar para colocá-lo no aparelho de som.
Nesse ponto devo destacar duas coisas, primeiro o grife é por que no texto dele está escrito DO aparelho de som, então estou arrumando aqui. Segundo é que a trilha sonora me agrada.


Eu beijava seu pescoço e seu queixo eminhas mãos entraram embaixo do moletom que ela vestia... encorajou-me a explorar ainda mais...  senti pela primeira vez a maciez daquela parte de seu corpo e a rigidez dos ****** entre meus *****.... Ela ficava cada vez mais ofegante, assim como eu.
Me pergunto se todos os bons textos tem que ter putaria.... Mas garanto que aqui está dentro do contexto. Aliás dentro e fora, dentro e fora se é que me entendem. Só pra sacanear a palavra destacada está com S no texto.


Estávamos cobertos de suor....
A coisa era selvagem!


... lavei meu rosto rapidamente e olhei-me no espelho. Percebi que não era mais a mesma pessoa que saíra cedo de casa naquela manhã.
Isto pode ter sido devido à vários fatores. Alguns podem dizer que foi por que ele tinha ousado a se arriscar numa das aventuras mais loucas até então. Para mim, continuo achando que ele se olhou no espelho sem os óculos.


.... louco para gritar ao mundo o nome do meu amor...
Quem adivinha que Titanic é o filme preferido dele? Não é não.


E é isso, espero ter conseguido incutir uma certa vontade em vocês leitores de acompanharem o restante da saga no espaço do meu amigo no recanto das letras. Obrigado aos que vieram até este ponto e garanto que fizeram uma ótima leitura.
E só para acabar bem hoje:

                             A SABEDORIA DA CORUJA



É fato comum nos dias de hoje e sempre as pessoas que mesmo rodeadas de gente reclamam por estarem sozinhas, que ninguém as ouve ou as entendem, mas continuam a se cercar dos mesmos de sempre. E há também queles que dizem conseguir conviver com todos os tipos de pessoas, mesmo que elas sigam algum modo de vida contrário ao seu estilo de ser e pensar.

SABEDORIA: "Enquanto alguns estão com as companhias erradas outros imaginam estar com as companhias certas!"


FUI-ME!!!

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

FUMO NO ÁLCOOL!

Olá Pessoas!

O texto abaixo é apenas a minha indignação sobre fatos, fatos que não mudam as atitudes tomadas pelas pessoas. O que mais seria necessário?


Fumo no Álcool


Nós evoluímos. A ciência evolui. Nós aprendemos mais sobre o que é nocivo e procuramos formas de nos proteger daquilo que poderá nos fazer mal, uma prevenção. O nosso Governo que deve, entre outras coisas, cuidar da nossa saúde, tem que buscar maneiras de alertar sobre os riscos e coibir cada vez mais o crescente consumo de substâncias nocivas aos cidadãos.
Tudo muito bonito e fácil. Até por que o Governo realmente aperta e muito quando o assunto é o fumo, o maldito cigarro, que destrói muitas vidas, aumentando-se a chance de uma pessoa normal desenvolver mais de 17 tipos de câncer em mais de 30% em relação a um não fumante.
Mas aí chega a minha revolta: E o Álcool?
Por que o Governo não bate de frente tão fortemente contra o consumo de álcool no Brasil? Por que também não se proíbem as propagandas, sempre com pessoas bonitas e famosas, como fazem com o cigarro? Por que não colocam fotos chocantes nas embalagens das bebidas alcoólicas? Por que as redes de televisão não ficam fazendo mil e uma matérias sobre os males do álcool como fazem em relação ao cigarro?
Afinal de contas, qual desses dois vilões destrói mais vidas no nosso País?
Em dados reais do Ministério da Saúde, entre os anos de 2006 e 2010 tivemos 40.642 mortes no país causadas pelo consumo de drogas lícitas (cigarro e álcool) e ilícitas (cocaína, crack, heroína, êxtase, etc...). Desse número gigantesco temos 34.573 mortes causadas pelo consumo de álcool, 4625 pelo consumo de cigarro e 354 pelo consumo de cocaína, ou seja, apenas o álcool foi responsável por quase 85% dos óbitos por drogas. E que fique claro que essas mortes contabilizam apenas pessoas que ingeriram essas drogas diretamente, não estão contabilizados as mortes em acidentes de trânsito que aqui para os mais curiosos fica o número do ano passado: 35000 mortes no trânsito por motoristas que consumiram bebida alcoólica, considerando-se o total de pessoas que morreram por estarem dirigindo bêbadas e as vitimas que elas fizeram e nem sempre o culpado morre, nem sequer fica preso. Em questões de mortes no trânsito, 88% das mortes são causadas por motoristas alcoolizados. É muita coisa mesmo.
Entre os estados em que o álcool mais mata, estão em ordem por densidade demográfica: Minas Gerais, Ceará, São Paulo e Paraná. Já o cigarro leva a mais mortes nos estados do Rio Grande do Sul, Piauí e Rio Grande do Norte.
O percentual de brasileiros que bebem ou que já experimentaram alguma bebida alcoólica é de 78% da população, e não estamos falando apenas de adultos aqui!
Então por que o álcool não é visto como vilão pelo Governo?
Impostos, sempre eles! O lucro da maior cervejaria do Brasil, que tem uma fatia de mercado nacional de 70% e também opera na Argentina com fatia de mercado igual, no Uruguai, Bolívia e Paraguai com 90% foi de R$ 2,34 bilhões, gerando 20000 empregos diretos e mais um gigantesco número de empregos indiretos. Bonito? Não se levarmos em conta o número de crianças que nascem com algum distúrbio causado por ingestão de álcool durante a gravidez: cerca de 30000 crianças ao ano.
Quanto o governo tem que gastar com os acidentes e as crianças por ano? Cerca de 7% do PIB nacional. È muita coisa.
O lucro na indústria do cigarro foi de R$ 1,45 bilhão em um ano. O lucro do álcool mencionado anteriormente foi apenas nos três primeiros meses desse ano!!!
A cerveja tem livre propaganda. O vinho, a cachaça e o cigarro teem suas restrições na Lei 9294/96. O cigarro tem uma taxação maior de impostos para se aumentar o valor, para reduzir o consumo, a cerveja é mais barata!
Cabe aqui especificar: não é por que o uso de outras drogas matam menos que o álcool que deveríamos então liberá-las; não! Elas são tão destrutivas como o próprio álcool.
Talvez seja muito difícil acompanhar a morte de um paciente com câncer causado pelo cigarro, mas também é difícil ver uma paciente com cirrose hepática avançada. Talvez seja mais nojento uma pessoa fumar perto de você do que estar bebendo uma latinha de cerveja, mas eu até hoje não vi ninguém morrer por não ser fumante e aspirar a fumaça de um fumante.
Eu também não vejo muitos acidentes de trânsito causados por alguém que acabou de fumar um cigarro e saiu dirigindo, mas já vi enormes tragédias do pessoal da latinha de cerveja.
Não que um fumante por desvio de atenção, se fumar enquanto dirige, não possa causar um acidente, mas eu ainda iria preferir andar de carro com o fumante.
Fumar mata mais os próprios fumantes, já o álcool extrapola todos os limites do bom senso.
  E ainda assim a guerra é toda apenas em cima do cigarro enquanto o álcool passeia livre, leve e solto, idiotizando nossa juventude, matando os inocentes e alegrando os retardados!

Aconselho para quem tem um pouco de conhecimento de linguagem técnica a tese de mestrado da Doutora Lisa Isabel Baptista Gonçalvez. E lembrando sempre da campanha emcabeçada pelo CQC: Não foi Acidente! Por favor, assinem.

PARA MAIS DO MESMO:


-----------------------------------------------PAUSA-----------------------------------------------------
Uma pequena curiosidade escolar que eu sempre tenho e não consigo explicar aos outros por causa dos números envolvidos: Afinal como eu sei que um metro é um metro exatamente?
Na sequência da Teoria de Relatividade Restrita de Einstein, em que a velocidade de propagação da luz no vazio é uma constante fundamental da natureza, c = 299 792 458 m/s, e como o segundo é definido com uma precisão relativa muito superior ao da barra padrão em França, o metro passou, em 1983, a ser definido indirectamente, a partir da medida do tempo em segundos (s):

O metro é uma unidade de distância que se define como o comprimento da trajectória percorrida no vácuo pela luz durante um intervalo de tempo que corresponde à fracção 1/299792458 de segundo.


Tentarei observar tal fenômeno ligando uma lâmpada dentro de uma embalagem selada à vácuo!
------------------------------------------------------FIM DA PAUSA-----------------------------------------------------


Um pouco de coisas loucas:

Sobre o tempo:

Minhas viagens no tempo se tornam cada vez mais exaustivas.
Antes era mais fácil voltar a o passado, ouvindo as velhas e boas músicas, vendo novamente os filmes clássicos da minha infância, os desenhos que me grudavam na frente da TV ou me faziam fazer voltar correndo do colégio para casa. Olhar os álbuns de fotos, tentar reconhecer quem a gente nem mesmo sabia que estava na foto. O passado sempre é um lugar prazeroso quando sabemos por onde buscar o túnel de volta a ele.
Ir para o futuro torna-se um pouco mais complicado. Para isso eu apenas tenho as ficções científicas e as histórias em quadrinhos, um desenho ou outro futurista, mas mesmo assim nunca são tão precisos quanto queríamos que fossem, ainda quero ver o teletransporte, o raio laser em armas, as naves espaciais que viajam em “dobras”. Com os filmes de hoje consigo ter idéias com mais qualidade de definição do que está ou não por vir, mas dependo que as mentes brilhantes desse planeta gostem dos mesmos filmes que eu.
O presente eu não sei se ainda gosto dele. Acho que ele já foi melhor em outros dias e torço para que volte a ficar bom em dias vindouros. O fato é que esse presente está ficando cada vez mais “burro”, mais amplamente indiferente e me trazendo notícias ruins do passado e perspectivas idiotas para um futuro. Não quero rever esse passado ou imaginar o futuro desse nosso atual presente, preferia voltar pra muito antes, em outros presentes e continuar a sonhar com o futuro que conheço.
O fato e que viajar no tempo tem ficado mais difícil, a maldição do futuro é que ele vai acabando com meu processador central, minha memória é de períodos anteriores ao hoje e vai se desgastando como qualquer máquina, o passado vai se perdendo e não consigo mais encontrar as portas para acessá-lo.
Do futuro me resta a esperança de continuar a vê-lo pelos olhos criativos, mas me desespera o fato de saber que talvez eu vá ficando limitado demais até para apreciar certas coisas.
E assim vou me encontrando cada vez mais preso a um único tempo: O presente! E eu não gosto deste presente!

Obs: Apesar do texto parecer refletir a opinião geral do autor, eu apenas não concordo com a parte de não gostar do presente!

_________________________________________________________________________________
Sobre pessoas:

Dona Célia...

Dona Célia é uma sexagenária.
Antes, na juventude teve duas filhas, feias que doíam, mas casaram mais rápido que o tempo que levaram as rugas a aparecerem na face de Dona Célia.
De uma das filhas, mais pobre que o berço de onde veio, Dona Célia teve que aceitar Leozinho, que então virou o típico garoto criado com a avó.
Leozinho saiu-se um viadinho. Não por culpa do destino ou da velha senhora, apenas essas opções que a vida oferece e pegamos ou largamos. Ele apenas resolveu pegar com unhas, dentes, língua e o que mais ali se agarrasse.
Dona Célia sempre fora paciente, de aceitar os fatos da vida como eles acontecessem sem reclamar, apenas queria tirar o melhor que cada situação pudesse lhe oferecer em termos de alegria e felicidade.
Uma certa vez Leozinho queria convidar alguns amigos para uma festinha na casa da velhinha. Dona Célia apesar dos 65 anos tinha uma audição impressionante, já Leozinho além de bicha era meio surda. O diálogo fora rápido para pedir a permissão:
- Então minha vó, quero convidar alguns amigos para virem aqui festar, posso eu?
- Não vejo problema algum meu amado neto, mas não são seus amigos muito desviados?
- Dez não minha vó, chamarei logo uns vinte para alegrar geral.
A festa se deu e Dona Cecília tanto se animou que resolveu que era hora de dar mais atenção a si mesma: foi até uma clínica e resolveu concertar os estragos que a gravidade fizera em seus seios com uma reparação plástica.
Por um erro de leitura o médico na cirurgia não apenas melhorou os peitos como também tirou-lhe a rugas e acertou-lhe a bunda.
Tal fato feito, Dona Célia nem mesmo quis voltar e reclamar, pois além de ter tido três ao preço de um, já não acha nem mesmo tempo para parar de namorar.

Coruja: Era pra ter a frase "A velhinha safadinha tinha um neto bichinha", mas iam achar que sou preconceituoso com as velhas e com os gays. Mas quem me conhece sabe que isto não procede!




Por hoje é só, fiquem com uma linda fotenha da natureza:

FUI-ME!!!

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

As Campanhas que te Acompanham!

Olá pessoas!


Por uma dessas obras fantásticas do entrelaçamento enigmático do cosmos, todas as eleições nacionais cairão sempre em anos de grandes eventos esportivos mundiais, sejam as olimpíadas, seja a copa do mundo de futebol, esta reservada para anos em que escolhemos apenas nosso Presidente, senadores e governadores, coisa pouca.
Não bastasse essa tática para despistar a atenção do grande público para o que realmente interessa (observar o que cada candidato tas de seu passado e avaliar o que poderá vir a ser no seu futuro), os nossos graciosos candidatos e outros tantos projetos de candidatos utilizam-se dos maiores clichês políticos possíveis para abocanhar mais um votinho, o seu!
Nessa época maravilhosa onde projetos antes estagnados por desvio de verba, a mal fadada robalheira, começam a pulular de várias formas e a passos rápidos e transformadores, muitas vezes obras que ficaram anos paradas, se realizam em poucos meses, então o prefeito e governador saem na fotinho apoiando um candidato de seus interesses, o candidato que por vezes nem mesmo trocou uma palavra com tais autoridades em sua vida abre largo sorriso e distribui seus santinhos sorridentes pela cidade ao lado de tão louváveis pessoas.
Também é em tempo de campanha que famílias antes fragmentadas por motivos tão batidos, traição, por exemplo, são magicamente restauradas pelas juras de amores dos maridos, futuros candidatos, e aceitas pelas esposas, futuras faz nada e tem dinheiro. Tudo pelo bem dos filhos, claro!
Ainda todos aqueles que antes estavam afastados de seus preceitos religiosos por que tinham muito que fazer além de seguirem suas crenças, parecem colocar a cabeça no lugar e voltam a sentir falta da tão reconfortante palavra de Seu Senhor, é hora então de voltarem aos templos, igrejas, cultos, ou qualquer outra parte que a denominação religiosa que diz defender o valha e mostrar o caráter inviolável de um verdadeiro religioso, e nem adianta falar que estão buscando votos junto aos outros religiosos, seria ultrajante de se pensar!!!
Andar entre o povo, deixar o carro e usar o transporte público, aparecer em festinhas de pobres, ajudar Dona Tereza a terminar o telhado, beijar as criancinhas mais perebentas pelo caminho, ajudar na compra do pão para algumas pessoas ou mesmo no churrasco do time de futebol de todos os bairros, tudo isso por terem bom coração, nada planejado, nada por interesse.
Lindo mesmo ver eles todos fazendo essas coisas que “sempre” fizeram antes de serem candidatos, dá orgulho em saber que teremos tão bons representantes do povo prontos a combaterem o mal da corrupção e favorecimento de espertinhos, já que eles mesmos isso nunca fizeram!
E cuidado, posso até correr o risco de ser censurado, mas do jeito que está, teremos candidatos homofóbicos namorando travestis em breve!
E vamos pra frente na democracia de voto obrigatório!

------------------------------------------------PAUSA----------------------------------------------------
Eu já sei disso há algum tempo, mas para quem não sabe o que significam os alos da bandeira olímpica todos entrelaçados, aí vai:
Cada anel representa um continente diferente, sendo o anel central a África. Tentam dizer que representa um mapra mundi de cabeça para baixo, mas que eu saiba o verde que representa a Oceania está no lugar correto e o vermelho que representa a América também está na parte de cima, além do azul que representa a Europa, então o que é que viraram ao contrário aqui? E ainda tem as questões das cores, vejam só:
  • Anel Azul: Continente da Europa, banhado por mares, com uma imensa biodiversidade marinha;
  • O resto do mundo nem deve ter mar e diversidade marinha também!!!
  • Anel Amarelo: Continente da Ásia, o povo de pele amarela, os asiáticos de olhos amendoados (ou puxados);
  • É por que no continente asiático não tem países como Turquia, Índia, onde o povo é amarelo pra cacete!
  • Anel Preto: Continente da África, do povo de pele negra;
  • Não tem branco na África, nem na África do Sul, nem sei o que foi o Apartheid!
  • Anel Verde: Continente Oceania, que prosperou através de suas florestas;
  • Imagine o Brasil então que nem destrói quase matas!
  • Anel Vermelho: Continente da América, dos índios, o povo de pele vermelha;
  • No sul da américa também sempre vemos índios de pele vermelha, vai ver vão muito à praia!
Que droga eles usaram para fazer a bandeira olímpica mesmo?
--------------------------------------------------------------FIM DA PAUSA--------------------------------------------------------------------------



                            PIADinha/TROCadilho

Em tempo de eleição, seja santo ou ladrão, todo candidato se torna "bão". Depois de eleito, vão e roubam nosso dinheiro, sem nenhum preconceito!


__________________________________________________


Fechando hoje com desenho próprio de anos atrás, mas ainda atual!




FUI-ME!!!