domingo, 20 de julho de 2014

Conversa de Vampiro!

Olá pessoas!

Noite dessas, eu deitado quase dormindo, tive uma das minhas epifanias costumeiras. Imaginei como seria ser um vampiro e me sentir superior a raça humana, e como seria esse eu vampiresco conversando com um homem mortal, comum. O resultado está no primeiro texto, e gostei tanto da brincadeira que pretendo continuar a penar e escreve mais dessas conversas. Nem preciso mencionar que acabei sonhando que era de fato um vampiro, e eu era foda, bom, ao menos no sonho. Boa leitura!


CONVERSA DE VAMPIRO

Vocês humanos são estranhos, precisam sempre estar sob o comando de alguém. Simplesmente não saberiam viver de forma totalmente autônoma, isso significaria a ruína de sua sociedade, sempre guiada por uns poucos através da obediência de muitos. E o mais curioso para mim é que não importa como seus governos funcionem, vocês não conseguem enxergar isso. No passado formavam-se exércitos inteiros que se submetiam às ordens de seus generais e esses de seus reis, mas por que um exército inteiro seguiria cegamente o que uma única pessoa desejasse se seria muito fácil todos se voltarem contra os seus senhores, os exterminarem e pegarem o poder para eles? Por que os soldados acabariam lutando entre si para ver quem ficaria reinando sobre os demais de qualquer forma. Mas eles não faziam isso, pois acreditavam que defendiam um reino que era comandado por alguém escolhido por um deus e esse deus abençoava a todos que seguiam esse rei. Se eles se encontravam em guerra e saiam vitoriosos, apenas se reforçava a ideia entre os homens que eles realmente serviam ao rei escolhido por uma entidade superior, mas e quando perdiam? Seria o rei inimigo mais abastado das coisas do seu deus? Quem sabe! Nem mesmo eles saberiam. Mas os tempos mudaram, e quando você acha que todos aprenderam a viver sob suas próprias vontades, na verdade entende que o rei deixou de existir e que as pessoas agora seguem outros tipos de senhores. E o que é pior? Elas seguem as novas ordens de seus novos reis, felizes, felizes por que se enganam achando que foram elas que escolheram seus mestres, quando de fato nem percebem o jogo político que as manipulam e no final continuam servindo como a plebe servia aos seus senhores, porém como chamam isso de democracia há a falsa impressão que o povo escolheu quem deve comandar. Inúteis! Tanto o povo quanto seus governantes. Os escolhidos apenas labutam pelos seus interesses egoístas e todos os outros, quando os escolhem, fazem isso por que acham que alguns deles servirão também aos seus interesses. Tolos! O homem não nasceu mesmo para saber o que é a liberdade que tanto proclama ter.




ENTRE POLÍTICOS E CRIANÇAS



Entender tudo o que nos rodeia, das coisas subjetivas e não exatamente reais, nada de descrever objetos e sim atitudes, compreender o ser e não o corpo, isso tudo fica bem mais fácil quando podemos trabalhar com analogias, comparações.

Nesse espírito eu lanço ao tema política e corrupção a seguinte forma de pensar:

Imagine um grupo de crianças. Esse grupo é fechado, mas permite que outras crianças venham participar dele de vez em quando. Há uma curiosidade nesse pequeno grupo, todas as crianças gostam apenas de empurrar umas às outras. Então, um dia, uma criança que adora abraçar as outras entra nesse grupo. Ela vai carinhosamente ao encontro de uma das crianças do grupo e tenta abraça-la, mas é empurrada. Sem entender o que acontece ela tenta se aproximar de outra criança e acaba sendo empurrada novamente e assim sucessivamente. Cansada de tanto ser empurrada e querendo pertencer ao grupo, a criança desiste de tentar abraçar e então passa também ela a empurrar as outras, logo todas a veem como uma amiga e a acolhem no grupo.

Mas poderíamos ter outra realidade aqui. Uma criança que gosta de empurrar entra para um grupo de crianças que gosta de abraçar. Ela chega perto de uma das crianças e vai receber um abraço, mas logo a empurra. A criança se afasta dela com medo. Ela chega em outra criança e mais uma vez ao invés de abraçar, empurra. Essa outra criança também se afasta. E assim ocorre até que todas as crianças se afastem e ela acaba sendo isolada do grupo pela sua maneira rude de ser. Essa criança por sua vez não quer mudar seus hábitos e acaba ela mesma isolando-se do grupo.

Nessas comparações está a essência da nossa política. O grupo fechado, geralmente daqueles que se reelegem de maneira interminável, forma um clube bem seleto que abre as portas de tempos em tempos para novos associados. Porém esses novos integrantes do préstimo popular terão uma escolha muito importante pela frente: ou aceitam a maneira de ser já aprovada pelo grupo e mudam seus conceitos por melhores que sejam, ou serão deixadas de lado ou até mesmo terão que deixar de fazer parte desse grupo político.

Ser ou não corrupto, muitas vezes vai além da personalidade de um político, na ânsia de pertencer a um grupo e talvez não querer sair dele, muitas pessoas honestas mudam suas atitudes e abraçam o poder político corrupto sem ter volta. Outros, que não querem mudar seu caráter, acabam participando de um jogo perigoso, de onde podem sair como mal feitores mesmo nada tendo feito de errado, na realidade o erro é ter tentado ser puro em um mundo muito sujo. Por vezes existem aqueles que desistem perante a pressão das coisas erradas, dos pedidos cretinos e dos subornos constantes. Esses são poucos.

Como eu disse, o intangível se torna de fácil compreensão se pudermos, de forma sensata e racional, explicar e relacionar com outra coisa qualquer, apesar de eu estar certo de que a política agrega muitos mais mistérios que um grupo de crianças poderia chegar a ter.



------------------------------------------------------PAUSA-----------------------------------------------------------------

Pra que carro se não tem ônibus?

Brincando de teorias da conspiração fico imaginando se há alguma ligação entre nossos carros serem tão ruins e tão caros com a péssima qualidade do sistema público (que é pago) de transporte, sem mencionar governos e bancos. Fico imaginando se, por termos péssimos ônibus com terríveis horários, metrôs capengas e desorganizados, asfaltos de açúcar cheios de buracos e malha rodoviária urbana tão confusa quanto um labirinto, se tudo isso em conjunto acaba nos obrigando a termos nossos próprios veículos automotores. Ainda mais, seria tudo isso de certa forma proposital para nos empurrar a adquirir uma moto ou um automóvel? Por que, sempre quando vejo uma propaganda de tais bens de consumo eles nos remetem à idéia de liberdade e status e aí eu me pergunto toda vez, se o meu status social está relacionado ao tipo de carro ou moto que eu posso comprar estaria então o status do meu país relacionado ao tipo de transporte público que ele nos proporciona? Se for ficar pensando eu chegarei as mesmas conclusões óbvias, mais veículos, mais impostos, mais gasolina, mais financiamentos, mais seguro, mais roubos, mais polícia, mais estradas ruins, mais buracos, mais contratos obscuros, mais pedágios, mais caos, e assim por diante. Sobre isso acho que já pensei bastante!!!
-----------------------------------------------------FIM DA PAUSA------------------------------------------------------


DAS COSIAS QUE ME CONFUNDEM

Gosto de ler, ler e aprender, mas há coisas que ainda me surpreendem neste mundo. Dias destes, lendo uma capa de uma revista de entretenimento vi a frase de um certo ser que a nossa mídia aponta como famoso sobre sua necessidade de dormir com uma mulher diferente a cada noite, tenho certeza que a revista deve ter colocado a frase “fazer amor” na matéria interna para não ser obvia demais.

Não vem ao caso falar quem era o entrevistado, até por que não me é agradável o tipo de “arte” que esse ser produz, porém o que me deixou curioso foi o fato de saber, mesmo sem ter que ler o conteúdo da revista, de que provavelmente ele consiga encontrar mulheres diferentes todos os dias que queiram fazer algo com ele, e não estou falando de prostitutas.
Se é por que ele é famoso ou por que tem um charme especial eu não sei. Quem poderia saber o motivo? Vejamos: esse jovem artista, antes da fama, obviamente trabalhava em algum lugar ou até mesmo nada fazia, nesse caso o jovem era auxiliar geral de uma empresa. Ora pois, se as características físicas deles pouco se alteraram, se o jeito de ser, personalidade, também pouco sofreram mudanças, conseguia esse jovem quando era encarregado de arrumar um depósito, encontrar uma mulher diferente todas as noites para ter companhia?

Aí que fica a minha curiosidade. Se nada mudou no âmago daquele ser, se ele ainda é na aparência e em seus pensamentos o mesmo que era quando levava uma caixa de um lugar para o outro mesmo estando famoso e cheio de verba hoje em dia, o que realmente atrai tantas mulheres para o seu lado na atual situação? Essas mesmas mulheres iriam ao seu encontro se ele continuasse sendo um auxiliar? Ele poderia se dar ao luxo de dormir com todas elas não sendo famoso?

A conclusão é bem clara, não é necessário nenhum exercício de lógica para se responder a essa questão. Logo me deixa intrigado o quanto o interesse prevalece sobre qualquer sentimento. Se eu acho ele um idiota por fazer tal declaração? Não. Se ele pode dizer isso é por que realmente faz isso, não há anda errado em procurar o que se quer quando se pode ter o que se quer. Nem mesmo as mulheres que se dão à atitude imbecil de procurar um cara desses estão erradas, é o que elas querem, e tenho certeza que mesmo lendo a tal matéria muitas ainda estarão batendo na porta de seu quarto da mesma maneira.

A única coisa que eu entendi de tudo isso é que talvez existam muitas mulheres que preferem se envolver com pessoas enfadonhas que irão garantir uma vida mole à elas, ainda naquele mesmo pensamento de contos de fadas passados de geração em geração. Mulheres essas que deixam de respeitar toda a luta, dor, perda e glórias de um movimento feminista muito anterior a elas, que fez de tudo para garantir a liberdade financeira e profissional dessas mulheres que ainda procuram essas “prisões” materialistas em forma de homens ricos.

Depois de tanto tempo, é possível existirem mulheres que prefiram se aprisionar por causa do dinheiro que tentar conquistar o seu espaço às suas próprias custas? Pelo que parece, infelizmente, sim. Nunca generalizemos, mas esse tipo de mulher ainda deveria ter nascido há décadas passadas. 



FUI-ME!!!

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